A Federação Brasileira das Empresas de
Facilities (Febraf) alerta para o aumento de pedidos infundados de adicional de
insalubridade por parte dos trabalhadores. Esse adicional é um benefício destinado
a profissionais expostos a condições que possam comprometer sua saúde, como
ruído excessivo, produtos químicos ou calor intenso. No entanto, a Febraf não apoia
reivindicações sem embasamento técnico, pois a remuneração dos trabalhadores já
contempla os riscos inerentes a cada função, conforme os critérios salariais da
categoria. Além disso, a concessão indiscriminada desse adicional pode gerar
impactos financeiros negativos para as empresas, prejudicando a geração de
empregos e a economia como um todo.
O presidente da Febraf, Edmilson Pereira, enfatiza a importância de uma análise
criteriosa antes da concessão do adicional. “É claro que a Febraf defende o
cumprimento rigoroso da legislação trabalhista e a proteção da saúde dos
trabalhadores. No entanto, é fundamental que as reivindicações de adicional de
insalubridade sejam embasadas em laudos técnicos que comprovem a necessidade
desse benefício. Pleitos sem fundamentação adequada podem onerar as empresas
de forma desnecessária e comprometer a sustentabilidade econômica do setor”,
afirma Edmilson.
Desdobramentos no TST
Diante do exposto, a Febraf desaprova a interpretação equivocada da Súmula 448
do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tem incentivado pedidos infundados
desse adicional. A entidade alerta que essa flexibilização descontrolada da
legislação trabalhista gera insegurança jurídica, encarece a folha de pagamento e
compromete a competitividade das empresas. “Em um setor que já enfrenta altos
encargos e desafios econômicos e a obrigatoriedade desse benefício sem critérios
técnicos claros resulta na redução de empregos e na retração de investimentos”,
pontua o presidente da federação.
A entidade também manifesta forte oposição ao Projeto de Lei 4534/2023, que pode
agravar ainda mais essa distorção ao ampliar as situações em que o adicional deve
ser pago. Esta medida ignora os impactos financeiros para as empresas e pode
desencadear um efeito cascata de elevação de custos, fechamento de postos de
trabalho e estagnação do setor de facilities. Para a federação, é fundamental que
qualquer mudança na legislação leve em consideração critérios técnicos sólidos —
avaliando cenários em conjunto com os empregadores —, equilibrando a proteção
do trabalhador e a viabilidade econômica das empresas.
A Febraf reforça seu compromisso em promover um ambiente de trabalho seguro e
saudável, ao mesmo tempo em que busca equilibrar os interesses dos
trabalhadores e das empresas, garantindo a competitividade e o desenvolvimento
econômico do país.
Sobre a Febraf
A Febraf – Federação Brasileira das Empresas de Facilities representa empresas
que atuam na gestão de serviços integrados em todo o Brasil. Fundada
originalmente como Febrac, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos,
para se tornar uma referência no mercado de facilities.
Com esta transição, a Febraf reafirma sua legitimidade e compromisso com a
inovação e representatividade no setor de facilities, consolidando-se como uma
entidade moderna e conectada com o futuro.
A Febraf é uma entidade filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC).
Por: ProAtiva comunicações
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado(a) Visitante
Deixe seu comentário.
Assim que o ler, publicarei e o responderei.
Volte para saber a resposta.
* Mas qualquer comentário ofensivo e insultuoso será
ignorado e não será respondido.
¸¸.•´¯`•.¸¸•.¸¸.•´¯`• Um abraço¸¸.•´¯`•.¸¸•.¸¸.•´¯`•