segunda-feira

Intestino preso? Conheça os alimentos que ajudam a acabar com esse desconforto



 Intestino preso é uma condição que afeta milhões de pessoas e causa desconforto  abdominal, inchaço e uma sensação desagradável, e pode chegar a complicações mais sérias como a formação de hemorróidas e até casos de intervenção cirúrgica. Os mais afetados são idosos e mulheres. A nutricionista do Oba Hortifruti, Thamires Lima, explica que esse quadro pode ser consequência de diversos fatores, como dieta pobre em fibras, desidratação e falta de atividade física, e lembra que a alimentação equilibrada é a principal aliada para ajudar o bom funcionamento do sistema digestivo. “Tratar a constipação geralmente envolve mudanças no estilo de vida, mas é fundamental fazer ajustes alimentares”, diz. 

A especialista dá 4 dicas que fazem toda a diferença na melhora da saúde do intestino:

Beber água:  ponto básico, mas, de tão básico, acaba esquecido. A hidratação é um dos pilares do bom funcionamento do sistema digestório. 

“Deixar de beber água pode resultar na desidratação, que leva ao quadro de constipação. A microbiota intestinal é composta por milhões de bactérias que dependem da ingestão de água para se manterem em equilíbrio. Portanto, tenha sempre uma garrafinha de água por perto”, ensina Thamires.

Comer fibras: As fibras se dividem em dois grupos – insolúveis e solúveis. O primeiro grupo é responsável pelo volume e consistência das fezes. O segundo, pela alimentação das bactérias benéficas que vivem no intestino. 

“Para manter ambos regulados, basta caprichar na alimentação. Invista em refeições com folhas verdes, sementes como chia e linhaça, cereais como o farelo aveia, e frutas, como o mamão, kiwi ou ameixa”, indica a nutricionista.

Ficar atento à qualidade dos alimentos ingeridos: os ricos em farinha de trigo como pães, bolos e biscoitos favorecem o quadro de constipação intestinal.

Praticar atividade física: se movimentar aumenta o peristaltismo intestinal, facilitando a saída das fezes.

Thamires lembra que para o bom funcionamento do intestino é importante consumir frutas diariamente em todas as refeições, com casca e bagaço, seja na forma natural ou adicionadas em iogurtes, assados e saladas, além de grãos integrais e vegetais. 

Por:  Priscila Freire 

O desafio de estudar direito constitucional em um Brasil polarizado


 

Aprender Direito Constitucional hoje vai muito além de interpretar o Texto Constitucional e as jurisprudências do STF. A polarização política está cada vez mais presente no ambiente acadêmico, refletindo frontalmente a postura de como os alunos se posicionam nos debates travados em sala de aula.


Em sala de aula observo colegas inertes no raciocínio hermenêutico, como se o estudo da Constituição Federal fosse apenas uma barreira para aprovação do bacharelado. Alguns evitam se manifestar, talvez por receio de suas posições políticas ou simplesmente por não quererem se expor na academia. Contudo, o que há de mais preocupante são aqueles que negam a Carta Política, consequentemente seus princípios. Vendo, assim, o Direito Constitucional como empecilho, e não como bases do Estado Democrático de Direito. 


Claro, que não há problema em haver diversas compreensões referente à Constituição – o debate de diferentes exegeses é parte da atuação dos futuros administradores da justiça. A preocupação reside na recusa ao diálogo e na propagação de ideias pré-concebidas que ignoram completamente os fundamentos do ordenamento jurídico pátrio.



Como futuros operadores do Direito, ainda que em formação, é necessário compreender que o texto da Magna-Carta não é imutável, sofrendo avanços durante os séculos. Assim, o aprendizado da cátedra do Direito Constitucional em universidades precisa haver cognição crítica, técnica e aberta a diferentes visões de mundo, sem que a polarização restrinja o essencial: o respeito à democracia e ao próprio ordenamento jurídico. Afinal, sem Constituição, não restará direitos.




*Fábio Silva Martins Filho é estudante do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa – IDP e Diretor Jurídico do HUB Criminal, com experiência na advocacia criminal.


Por: Priscila Freire 

Fraternidade sem Fronteiras resgata 327 crianças órfãs da República Democrática do Congo



 A organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) fez o resgate de 327 crianças que estavam acolhidas no projeto Órfão do Congo, localizado na República Democrática do Congo. A medida foi tomada depois que os conflitos armados se intensificaram na região e ameaçam alcançar a área onde a FSF desenvolve os trabalhos de acolhimento a crianças órfãs. 


“Nós acompanhamos com muita preocupação o avanço e agravamento dos conflitos armados na República Democrática do Congo e entendemos que para a segurança das nossas crianças e colaboradores do projeto era necessário a retirada deles de lá. Planejamos com muito cuidado e precaução todos os detalhes para a operação de resgate acontecer”, explica o idealizador da FSF, Wagner Moura Gomes. 


O resgate foi dividido em duas etapas e começou na segunda-feira, 10 de fevereiro, com a saída de 270 crianças menores de seis anos acompanhadas de cuidadoras e do coordenador do projeto Órfãos do Congo, Maick Mutej. Na sequência, as crianças maiores também foram retiradas. No total, 366 pessoas, entre crianças e colaboradores, saíram do país. O trajeto de pouco mais de 200 quilômetros foi feito em vans alugadas pela FSF. Além disso, também foi providenciada a documentação para que a saída fosse de forma legal e como cidadãos estrangeiros.



Recomeço


O projeto Órfãos do Congo, da Fraternidade sem Fronteiras, irá recomeçar as atividades em Burundi - país africano - longe dos conflitos armados e em segurança para os acolhidos. Para esse recomeço, foram alugados dois imóveis locais, uma casa com 14  quartos e espaço amplo para as crianças menores de seis anos, e uma outra com 10 quartos para abrigar as crianças maiores. Além disso, foi preciso mobiliar as duas novas estruturas com a compra de colchões, lençois, utensílios domésticos, fogões, panelas, materiais de limpeza e alimentos.

Para arrecadar recursos, a Fraternidade sem Fronteiras faz uma campanha emergencial para doações pelo PIX: resgatecongo@fraternidadesemfronteiras.org.br 



Além disso, profissionais brasileiros voluntários, entre eles, médicos, chegaram ao país para ajudar no suporte de atendimento na área da saúde, assistência social e estruturação das novas casas. 


Projeto Órfãos do Congo


Desde novembro de 2021, o projeto Órfãos do Congo tem o objetivo de acolher crianças órfãs em situação de extrema vulnerabilidade pelas ruas e áreas de conflito da República Democrática do Congo. No país, a FSF construiu dois centros de acolhimento que ofereciam alimentação, moradia, escola, assistência médica e segurança para crianças órfãs, mães e gestantes das consequências de conflitos armados no país. 


“Em meio aos confrontos armados, as crianças ficam abandonadas, caem em severa desnutrição, e muitas são capturadas para se tornarem crianças soldados dos grupos armados”, explica o congolês Maick Mutej, coordenador do projeto Órfãos do Congo, que já foi um refugiado de guerra e morou no Campo de Refugiados Dzaleka, no Malawi, onde conheceu a FSF e se uniu a voluntários da Organização para levar ajuda e esperança a outras pessoas que passam pela situação vivida por ele.


Com a mudança de local, toda a antiga estrutura ficou para trás, apenas o essencial foi levado e junto com ele toda a esperança, amor e o desejo de paz para um futuro melhor.


“Estamos atentos, vigilantes e convidamos a todos para agirmos, amorosamente, semeando a paz”, conclui Wagner.


Todo o trabalho da FSF é mantido pelo apadrinhamento - doação mensal e contínua - no valor a partir de R$25. Para apadrinhar, acesse: fraternidadesemfronteiras.colabore.org/apadrinhecongo



Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – AA FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional, com atuação em oito países, em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo desejo de ajudar, acabar com a fome e construir um mundo de paz. A instituição possui 79 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento com valor mensal a partir de R$25. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.fraternidadesemfronteiras.org.br


Sobre o Projeto Órfãos do Congo -  desde novembro de 2021, Órfãos do Congo tem o objetivo de acolher crianças órfãs em situação de extrema vulnerabilidade pelas ruas e áreas de conflito da República Democrática do Congo. Nos centros de acolhimento, o projeto oferece alimentação, moradia, educação, assistência médica e segurança para crianças órfãs, mães e gestantes das consequências de conflitos armados no país. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.fraternidadesemfronteiras.org.br



Por: Pro Ativa comunicações 

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