Evento de decoração, arquitetura, design e paisagismo será realizado de 26 de abril a 8 de junho. Serão 40 ambientes preparados em uma residência em estilo modernista construída nos anos 1980 pelo renomado arquiteto Paulo Mendes
Enquanto, no passado, um projeto de paisagismo tinha como principal função embelezar e valorizar as entradas e quintais de uma casa, hoje, seu papel se tornou muito mais relevante. As plantas são responsáveis por trazer maior frescor aos ambientes e há estudos que apontam a queda de até 4ºC na temperatura onde há presença de verde. Sua presença nas cidades também pode ajudar a inibir enchentes e alagamentos, que atingiram 5,8 milhões de brasileiros só em 2023, segundo a Confederação Nacional dos Municípios.
“Tornou-se comum as famílias pavimentarem o quintal de casa para facilitar a limpeza e tornar o dia a dia mais prático. Essa ação generalizada leva à diminuição da cobertura vegetal das cidades e a água das chuvas tem menos lugar para escoar”, explica o paisagista Ney Laignier, que também é biólogo botânico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) e mestre em Biotecnologia pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo (IPT-USP) e Instituto Butantã.
Fazendo o caminho contrário, ele traz para o projeto do Jardim Alma Brasileira soluções para que o usuário mantenha seu jardim em casa, sem prejuízo para a praticidade, trazendo mais qualidade de vida para todos que usufruem do espaço e sustentabilidade para a cidade.
O ambiente estará logo na entrada da 10ª Morar Mais Goiânia, que começa no dia 26 de abril em um casarão do Setor Sul. O ambiente natural e instagramável promete chamar atenção do público por seus aromas, cores, texturas e frescor.
Com 85 metros quadrados de terreno, ele terá aproximadamente 30 metros de canteiros diretos e o restante será coberto por material permeável, um belo jardim fica entre 2% e 4% o valor total de uma obra. “São pedriscos que eliminam os incômodos da poeira e não impedem a absorção da água. Além disso, eles favorecem a formação do húmus, formada por material orgânico e microorganismos, que trazem mais saúde para as plantas do jardim”, explica
Outra característica do Jardim Alma Brasileira é o uso da flora nativa, que normalmente tem sido deixada de lado nos projetos de paisagismo. “Estamos trazendo o máximo de plantas nativas para nosso jardim, mostrando todo nosso DNA natural. O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta e geralmente é utilizado apenas 10% da flora nativa nos jardins projetados”, diz.
Espécies de plantas nativas brasileiras como Carnaúba, Filodendro, Tinhorão, bromélias, Guaimbé entre outras que serão distribuídas nos canteiros, além de sofisticadas mobílias, dentre elas uma cadeira bangalô que pode ser utilizado como atratividade para fotos de acordo com o paisagista. ”Esta é uma medida que nos alinha à sustentabilidade, uma vez que estas plantas são mais adaptáveis ao nosso clima. Além disso, a flora regional atrai nossa fauna”, explica. Através de suas flores, frutos e sementes.
POR: Comunicação sem fronteiras
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