A Secretaria de Segurança Pública e Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgaram, neste domingo (2/10), um boletim com balanço parcial da Operação Eleições 2022. Até o momento, já foram registradas ocorrências de boca de urna, compra de votos, corrupção eleitoral e outros crimes eleitorais, em Goiás.
A ação conjunta das forças de Segurança Pública durante o primeiro turno das eleições está sendo acompanhada, em tempo real, a partir do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Em Goiás, equipes atuam nos 246 municípios para garantir a segurança dos cidadãos.
No total, quase 6 mil profissionais das forças de segurança estão atuando na operação. A Polícia Militar emprega efetivo de 4.868 policiais militares e 759 viaturas. Já a Polícia Civil de Goiás atua com 232 viaturas e 590 servidores entre delegados, agentes e escrivães. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás participa da operação com um efetivo de 448 militares e 210 viaturas.
A operação registrou 59 ocorrências nas últimas 24 horas, sendo quatro de compra de votos/ corrupção eleitoral; cinco crimes contra candidatos; oito casos de boca de urna; e um abandono de serviço eleitoral sem justa causa. Além disso, uma arma de fogo também foi apreendida e três pessoas foram presas em flagrante por crime eleitoral, sendo uma em Anápolis, por suspeita de compra de voto; uma em Águas Lindas de Goiás, por boca de urna e compra de voto; e uma em Rio Verde, por suspeita de tentar filmar o voto.
Eleições 2022: compra de votos
Um homem de 44 anos foi preso na noite de sábado (1/10), suspeito de compra de votos em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. O caso foi descoberto após uma denúncia feita à Polícia Militar de Goiás (PMGO).
O homem é funcionário de um vereador da cidade e com ele foi encontrado um papel escrito ‘lista de votos’. Nele estavam diversos nomes, com dados de eleitores, indicando zona e seção eleitoral. Além disso, também foram encontradas cópias de documentos, como título de eleitor.
Diante dos fatos, ele foi encaminhado para a Polícia Federal por suspeita de compra de votos. Ele foi ouvido e liberado em seguida, mas o caso segue sendo investigado.
A defesa do suspeito não foi localizada até a divulgação desta reportagem. Contudo, o espaço segue aberto para manifestação.
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