Em meio à polêmica do aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Goiânia, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), alertou a população sobre a importância da atualização do cadastro junto ao executivo.
Na manhã desta segunda-feira (7), Cruz, juntamente com uma equipe da Secretaria de Finanças, visitou uma moradora do Residencial Paraíso, na região norte da capital. Assim como outros moradores, Maile Gonçalves da Silva, também teve problemas com o aumento do imposto.
De acordo com a prefeitura, a Dona Maile enfrenta um problema que acontece com outros diversos goianienses, pois ainda pagava o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU), referente a terrenos baldios, mas já morava em uma área construída.
“Começamos a esclarecer e ouvindo a população sobre o IPTU. Em visita ao Residencial Paraíso, tive a oportunidade de conversar com Dona Maile e destacar a importância da atualização cadastral. Muitas vezes contribuem para aumentar no imposto que, são cada vez mais influenciadas por inconsistências. “, escreveu Cruz nas redes sociais.
Aumento do IPTU em Goiânia
O reajuste do imposto tem causado diversas discussões nos últimos dias, tanto entre os moradores quanto entre os vereadores da Câmara Municipal, que aprovaram a proposta do Novo Código Tributário no ano passado.
O vereador Lucas Kitão (PSL) apresentou um projeto de lei para modificar a fórmula de cálculo do IPTU. Com a proposta, as alterações passariam a ser feitas a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), como acontece nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, o projeto pode não seguir adiante, por causa da base aliados do prefeito na Câmara.
Como é feito o cálculo
Com a aprovação do Novo Código Tributário, o IPTU deixou de ser calculado conforme as zonas fiscais e passou a ser feito a partir do valor venal e tamanho dos imóveis. Veja:
- IPTU 2022 = valor venal do imóvel residencial X alíquota (variação entre 0,15% e 0,55%);
- Imóveis de até R$ 100 mil possuem alíquotas mais baixas. As mais elevadas são para imóveis com valores superior a R$ 1 milhão;
- As alíquotas de imóveis comerciam variam entre 0,75% e 1%;
- Com as mudanças, a multa por atraso passou de 20% após 30 dias de atraso para 0,33% por dia. O teto para a multa chega a 20% do valor do imposto.
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