quinta-feira

Fusão de partidos

 Bom dia. Três partidos do Centrão discutem fusão para contar com a maior bancada. O STF retoma o julgamento da autonomia do Banco Central. A Câmara deve votar o texto do novo Código Eleitoral. A crise na energia e a gasolina cada semana mais cara. Na Copa Do Brasil, o Fluminense enfrenta o Altético-MG. E entenda como o forró transforma funções do Instagram em hits.

Fusão de partidos

Três partidos do "Centrão" — PP, PSL e PRB — avançaram em tratativas para se fundirem em uma única sigla. O novo partido terá a missão de ampliar a governabilidade de Jair Bolsonaro junto ao Congresso.

O partido já nasceria com a maior bancada da Câmara dos Deputados — 126, na hipótese de todos os parlamentares das três legendas migrarem para o novo partido. Atualmente, as maiores bancadas são as do PSL e do PT, com 53 deputados cada uma. A negociação, no entanto, inclui um consenso inusitado: o próprio presidente, hoje sem partido, não poderia se filiar à nova sigla.

Autonomia do Banco Central

O STF retoma hoje o julgamento da autonomia do Banco Central. A lei, sancionada por Bolsonaro, estabeleceu que os mandatos do presidente e dos diretores do banco não coincidam com os do presidente da República.

Ainda ontem, o ministro Ricardo Lewandowski deu voto favorável à ação do PT e do PSOL que questiona a lei, e concordou com os argumentos que apontam a inconstitucionalidade do projeto. O julgamento foi interrompido após voto do ministro Luís Roberto Barroso – que discordou do relator. Até o momento, o placar está empatado em 1 a 1.

Código Eleitoral

A Câmara deve votar hoje o texto do novo Código Eleitoral, que pode impedir uma possível candidatura de Sergio Moro nas eleições de 2022. Isso porque uma mudança de última hora estabelece uma quarentena de cinco anos para candidaturas de promotores, juízes e policiais que deixarem os cargos.

O movimento é uma reação dupla não só às bancadas policiais, que ganharam visibilidade com a ascensão do bolsonarismo, mas também a integrantes do Ministério Público e da magistratura, que ganharam impulso eleitoral principalmente na esteira da Lava Jato. Além da quarentena de cinco anos, outros pontos devem ser discutidos, como o uso do fundo partidário; os recursos para mulheres e negros e o fim do sistema próprio da Justiça Eleitoral.

Combate à Covid

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse ontem que "vai faltar dose" das vacinas contra Covid se os estados não seguirem o plano federal de imunização. Os dois pontos de atrito entre o governo federal e estados são:

  • a vacinação de adolescentes, que já começou em algumas capitais apesar de ainda não haver orientação do PNI;
  • e o público-alvo da dose de reforço, que começa a partir do dia 15 de setembro para idosos e imunossuprimidos.

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