Segundo a Polícia Civil, a investigada atuava como analista financeira e emitia boletos em seu nome se passando por fornecedores conhecidos da empresa e abusava da confiança dos chefes.
A Polícia Civil prendeu uma mulher de 29 anos suspeita de furtar mais de R$ 100 mil da empresa de eventos em que trabalhava, em Goiânia. Segundo as investigações, ela tinha a total confiança dos seus empregadores e atuava sozinha no departamento, sem supervisão, o que facilitou para que ela cometesse os furtos.
O nome da presa não foi divulgado, por isso o G1 não conseguiu localizar a defesa dela para pedir um posicionamento sobre o caso.
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Correa, disse que as próprias vítimas dos golpes que perceberam problemas nas contas após a mulher pedir demissão, em fevereiro deste ano. De acordo com ele, uma sócia da empresa foi analisar as contas, percebeu as irregularidades e realizou uma auditoria, que comprovou os desvios.
“Foram 92 notas que ela emitiu, dentro de um período de oito meses. Ela emitia notas em nome dela própria ou de uma microempresa que ela tinha, elas eram pagas, mas no lançamento apareciam como se fossem de fornecedores já conhecidos pelos empresários, para não levantar suspeitas”, explicou.
Mulher de 29 anos presa suspeita de desviar mais de R$ 100 mil da empresa de eventos em que trabalhava — Foto: Reprodução/Polícia Civil
A mulher foi presa preventivamente na manhã de quarta-feira (6). Na ocasião, a Polícia Civil apreendeu um carro, um notebook e um celular que teriam sido comprados com o dinheiro desviado.
“Fora os itens apreendidos, percebemos que ela gastava quase tudo em viagens e produtos de beleza de luxo. Ela confessou que fazia os furtos e disse que começou porque precisava quitar uma dívida, mas que depois ‘perdeu o controle’”, acrescentou o delegado.
Guilherme disse ainda que, durante as investigações, descobriu que a mesma mulher é investigada por outra delegacia pelo mesmo tipo de furto contra construtoras. À época, ela teria desviado cerca de R$ 20 mil. No entanto, o delegado afirmou que ela nega essa conduta referente às construtoras.
As investigações continuam porque a Polícia Civil ainda precisa periciar o notebook e celular apreendidos e verificar se a mulher não tinha nenhum comparsa.
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