Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 1,76%, a R$ 5,4310. No mês, queda acumulada foi de 3,49%
Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters
O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira (30), acompanhando os ganhos da divisa norte-americana no exterior, mas acumulou queda em abril.
A moeda norte-americana avançou 1,76%, vendida a R$ 5,4310. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,41%, a R$ 5,3370 – menor patamar de fechamento desde 26 de janeiro (R$ 5,3258). No mês, a queda foi de 3,49%.
No ano acumulado deste ano, a moeda norte-americana tem alta de 4,70%.
Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters
O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira (30), acompanhando os ganhos da divisa norte-americana no exterior, mas acumulou queda em abril.
A moeda norte-americana avançou 1,76%, vendida a R$ 5,4310. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,41%, a R$ 5,3370 – menor patamar de fechamento desde 26 de janeiro (R$ 5,3258). No mês, a queda foi de 3,49%.
No ano acumulado deste ano, a moeda norte-americana tem alta de 4,70%.
Cenário
O dólar ampliou as perdas durante a semana depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicou não haver pressa para reduzir estímulos em curso e adotados inicialmente no ano passado para proteger a economia dos efeitos da pandemia, o que reduziu os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.
Na prática, mais dinheiro barato nos EUA significa mais liquidez que pode migrar para países como o Brasil, aumentando a oferta de dólar por aqui e, consequentemente, baixando o preço da moeda.
No exterior, dados mostraram que o crescimento da atividade industrial da China desacelerou e ficou abaixo das expectativas em abril, uma vez que gargalos de oferta e aumento dos custos pesaram sobre a produção e a demanda externa perdeu força. Na Europa, a economia da zona do euro caiu 0,6% no 1º trimestre de 2021, entrando novamente em recessão técnica.
Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou mais cedo que o desemprego subiu para 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo um recorde de 14,4 milhões de pessoas.
Na cena política, os desdobramentos da CPI da Covid permaneceram como ponto de atenção, uma vez que os investidores temem possíveis impactos políticos da investigação sobre o andamento de reformas, como administrativa e tributária.
"Tem sido difícil falar sobre o cenário para o Brasil", disse Mathieu Racheter, estrategista de mercados emergentes do Julius Baer. "No caso do real, os riscos especialmente do lado fiscal vão manter a moeda depreciada, apesar de por cálculos de câmbio justo (o real) estar desvalorizado."
Nesta quinta-feira, o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos pelo coronavírus. Apesar de queda nas taxas de morte no momento, após endurecimento de medidas de restrição, abril foi o mês mais letal e teve mais de 2 mil vítimas diárias.
O dólar ampliou as perdas durante a semana depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicou não haver pressa para reduzir estímulos em curso e adotados inicialmente no ano passado para proteger a economia dos efeitos da pandemia, o que reduziu os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.
Na prática, mais dinheiro barato nos EUA significa mais liquidez que pode migrar para países como o Brasil, aumentando a oferta de dólar por aqui e, consequentemente, baixando o preço da moeda.
No exterior, dados mostraram que o crescimento da atividade industrial da China desacelerou e ficou abaixo das expectativas em abril, uma vez que gargalos de oferta e aumento dos custos pesaram sobre a produção e a demanda externa perdeu força. Na Europa, a economia da zona do euro caiu 0,6% no 1º trimestre de 2021, entrando novamente em recessão técnica.
Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou mais cedo que o desemprego subiu para 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo um recorde de 14,4 milhões de pessoas.
Na cena política, os desdobramentos da CPI da Covid permaneceram como ponto de atenção, uma vez que os investidores temem possíveis impactos políticos da investigação sobre o andamento de reformas, como administrativa e tributária.
"Tem sido difícil falar sobre o cenário para o Brasil", disse Mathieu Racheter, estrategista de mercados emergentes do Julius Baer. "No caso do real, os riscos especialmente do lado fiscal vão manter a moeda depreciada, apesar de por cálculos de câmbio justo (o real) estar desvalorizado."
Nesta quinta-feira, o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos pelo coronavírus. Apesar de queda nas taxas de morte no momento, após endurecimento de medidas de restrição, abril foi o mês mais letal e teve mais de 2 mil vítimas diárias.
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