O pneutirada em 12 de novembro, antes de ser entubado pela segunda vez — Foto: Reproduçãomologista Marcelo Rabahi, que acompanha o tratamento do prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), disse ao G1 na tarde desta quarta-feira (16) que o paciente mantém quadro clínico geral grave, mas "bem estável". O avanço considerado satisfatório por Rabahi é relativo ao bom nível de oxigenação no sangue do político, que tem oscilado entre 95% e 97% nos últimos dias.
"Os parâmetros que usamos para analisar o quadro dos pulmões é o de oxigenação no sangue. De quanto a gente dá e o quanto ele absorve, o que tem sido muito bom, oscilando entre 95% e 97%", destaca Rabahi.
Internado há quase dois meses, Maguito volta a ter momentos de despertar com a redução dos sedativos depois de dias com sedação profunda devido a um sangramento nos pulmões, que foi controlado em uma cirurgia, no último dia 11. Maguito está se recuperando de sequelas da Covid-19 no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
"De domingo para hoje, ele está com a pressão arterial controlada e o coração funcionando bem. O processo de sedação é gradual, os ajustes são bem pequenos de um dia para o outro", explica Rabahi.
Ainda internado em Unidade de Terapia Intensiva, o político tem passado por sessões de fisioterapia muscular. Rabahi explica que o tratamento é necessário devido ao longo período em que Maguito está deitado na cama sem se mexer, o que leva ao atrofiamento dos músculos.
"[O quadro] é grave, mas bem estável, que ele só vai sair quando sair do hospital. Os exames estão bons. É um processo lento de recuperação", ressalta o médico.
O boletim médico enviado pelo hospital Albert Einstein nesta quarta-feira informa que o paciente "encontra-se traqueostomizado e em ventilação mecânica, mantendo nível de oxigenação satisfatório. O quadro hemodinâmico continua estável com sedação leve".
Histórico de internação
Maguito testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia.
Em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e foi transferido para São Paulo. Em 30 de outubro, Maguito foi entubado, pela primeira vez, após piora no quadro respiratório. Em 8 de novembro, ele voltou a respirar sem o equipamento.
O político apresentou piora e voltou à ventilação mecânica em 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições. Dois dias depois, o candidato iniciou o tratamento respiratório com ECMO, uma máquina que imita as funções dos pulmões.
Em 3 de dezembro, após testar negativo para Covid-19, Maguito foi transferido para um leito de UTI comum do hospital. Depois de dois dias, a ECMO foi retirada.
No dia 11, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia, que acabou desestabilizando a pressão arterial.
Em agosto deste ano, Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí, cidade natal do político, localizada no sudoeste de Goiás.
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