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A Operação Vendilhões, que cumpriu mandados em agosto deste ano, apura se R$ 120 milhões de doações de fiéis foram usados para comprar bens como fazendas, casa na praia e até um avião. Dinheiro deveria ser usado na construção da nova basílica, que ainda está em fase inicial de obras, em Trindade, na Região Metropolitana da capital.
Em outubro, a Justiça determinou que as investigações fossem interrompidas por entender que não estavam presentes os crimes apontados pelos promotores. Já na última sexta-feira (4), foi expedida a nova decisão, assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça, Walter Carlos Lemes, que permite a retomada da apuração.
O sacerdote sempre negou as acusações. Ele se afastou das atividades na Igreja Católica durante a apuração.
Em nota, a defesa de padre Robson afirma que a decisão que reconheceu não haver qualquer ilegalidade na Afipe continua intacta e que essa é a verdade. “A decisão referida apenas faz com que se aguarde a confirmação, pelo STJ, do Habeas Corpus, concedido pelo TJ-GO, nada além disso”, diz o comunicado. Por fim, a defesa afirma que os assuntos internos da associação “são de interesse exclusivo dela e não do MP”.
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