sexta-feira
Por coronavírus, CMTC quer parar transporte coletivo em Goiânia e região - Jornal O Popular
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivo (CMTC) vai pedir ao governo
estadual que interrompa o serviço de transporte coletivo na região metropolitana de
Goiânia, que engloba a capital e mais 18 cidades no entorno. O presidente da
companhia, Benjamin Kennedy, explicou ao POPULAR que tenta uma agenda com o
governador Ronaldo Caiado (DEM) e ao secretário Ismael Alexandrino (Saúde) para
apresentar a proposta.
Em nota à imprensa, a CMTC afirma entender que “se faz necessária ação mais
drástica no sistema de transporte para que não ocorra a propagação do vírus”, no caso
a suspensão dos ônibus, tirando-os de circulação.
A sugestão da companhia coincide com a queda de 50% do número de viagens pagas
no transporte coletivo nesta semana. De acordo com a CMTC, foram 368.204
passageiros que pagaram pela viagem no dia 12 contra 185.100 no dia 19.
A CMTC havia autorizado inicialmente as empresas a reduzirem em 20% a frota de
ônibus em circulação, mas tanto a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO)
como o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) acionaram o órgão para voltar
atrás na autorização, principalmente no horário de pico.
A DPE-GO já entrou com uma ação civil pública na Justiça pedindo o retorno integral
da frota. E hoje o presidente da CMTC tem uma reunião no MP-GO para tratar do
assunto. Atualmente a frota estaria com uma redução de 14%. Tanto a defensoria como
o ministério afirmam que é importante neste momento de avanço do coronavírus
garantir que haja ônibus sem estar superlotado, nem mesmo com algum passageiro em
pé.
Kennedy argumenta que com a suspensão das aulas e de boa parte do funcionamento
do comércio, a demanda de passageiros tem apresentado uma grande queda. “Em
reuniões na CMTC, as empresas solicitaram uma redução de frota bem maior que os
20% iniciais, percentual que foi revisto diante da movimentação que permaneceu nos
terminais e pontos de embarque e desembarque”, explicou a CMTC por meio de nota.
Agora a companhia defende a paralisação do transporte coletivo. “Para a CMTC, esta é
a única forma de fazer o usuário permanecer em casa. Para se ter uma ideia da
situação, as gratuidades (idoso, estudante e portador de deficiência) permanecem
sendo validadas no sistema, ou seja, beneficiados continuam usando o ônibus mesmo
com recomendações de atenção e cuidado vindas da área de saúde pública. O
percentual dessa parcela usuária caiu apenas 64%”, afirma em nota.
Em nota, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que representa as
emrpesas de ônibus, informou que houve uma queda e contínua na demanda do
transporte coletivo na região metropolitana diante do cenário de avanço do novo
coronavírus. De acordo com as emrpesas, nesta quinta o índice de queda atingiu 58%.
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