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Caiado vai sancionar, de imediato, projeto que autoriza suspender concessão da Enel

ABC Digital/Cláudio Vincé - O governador Ronaldo Caiado afirmou, na última sexta-feira, durante entrevista concedida ao programa Fala Goiás em Rede das rádios Brasil Central AM e RBC FM, que assim que o projeto de lei que autoriza o Governo a suspender a concessão da Enel for aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), ele a sancionará de imediato. O projeto de lei é de autoria do presidente da Alego, Lissauer Vieira, e está tramitando na Casa. Caiado adiantou ainda que a sanção não será feita em Palácio, mas em frente à porta da empresa concessionária de energia elétrica. Isso deverá ocorrer durante uma grande manifestação, para qual ele convocou a participação de todos os goianos que foram prejudicados com as constantes quedas no fornecimento de eletricidade nos últimos meses. A pergunta sobre a questão da Enel foi formulada pelo editor-geral do Diário da Manhã, Wellinton Carlos. O Fala Goiás em Rede, apresentado por Josiel Meneses e Débora Orsida, foi retransmitido por 48 emissoras de rádio da capital e do interior, ao vivo e em em outros. Caiado fez um histórico da questão da Enel desde que assumiu o governo do Estado, em janeiro último. Relatou que foram 14 audiências oficiais com a participação da concessionária de energia, e de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério das Minas e Energia (MME) em busca de melhorias no fornecimento de eletricidade para as empresas e cidadãos goianos. Como resultado, a Enel assumiu um termo de compromisso, prometendo melhorias nas subestações e nos serviços de manutenção. Mas os problemas continuaram. Embora este ano o índice de chuvas esteja inferior ao verificado em 2918, em Goiás o número de casos registrados de quedas no fornecimento de energia são cinco vezes maiores, “São cidades inteiras ficando o dia todo sem energia elétrica”, reclamou o governador. Ele recorreu ao chamado “Direito Recorrente”, que consta da Constituição Federal, para dizer que deve atuar na busca de uma solução para o problema energético que Goiás enfrenta. E que, segundo ele, é “inadmissível e inaceitável”.

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