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sexta-feira
“Assim como baixamos a criminalidade em Goiás, vamos baixar o feminicídio”, garante Caiado
SECOM/GO - “Não tenham
dúvida: da mesma maneira que baixamos a criminalidade em Goiás, vamos
baixar o feminicídio.” Foi
de forma contundente e otimista que o governador Ronaldo Caiado voltou a declarar guerra contra a violência
contra a mulher no Estado
nesta sexta-feira (22/11),
durante sua participação
nos programas “Mundo em
Sua Casa” e “Fala Goiás em
Rede” da RBC FM e emissoras parceiras.
Caiado lembrou que o
assunto é motivo de debate
desde a campanha. Naquela
época, havia uma dúvida se
Goiás ocupava o segundo
ou terceiro lugar em casos
de femincídio. Independentemente da posição, ressaltou o governador, não ter
uma lei ou uma segurança
que garanta a integridade
das goianas é algo que desmoraliza o Estado. “O ‘todos
por elas’ não é só mais uma
frase de efeito. Assim como
digo que ‘ou o bandido
muda de profissão, ou muda
de Goiás’, o [todos por ela]
é algo para ser realmente
cumprido. É determinação
do governador: em briga de
homem com mulher, o governo vai meter a algema no
agressor.”
O Governo de Goiás
está empenhado nesta luta.
Caiado recordou que, em
agosto último, a Polícia Civil
prendeu 151 suspeitos de
abusos sexuais em Goiás na
Operação Violare. “Só um
destes havia cometido 29
estupros. Um bandido destes – não posso chamá-lo de
cidadão – estava transitando
livremente pelas ruas”, criticou Caiado. Entre os presos,
estão homens idosos, com
mais de 60 anos, avós, pais e
padrastos das vítimas.
A ideia agora é avançar,
e Caiado detalhou diversas
ações preconizadas pelo
Pacto Goiano Pelo Fim da
Violência contra a Mulher.
Entre eles está a criação do
aplicativo “Goiás Seguro”,
pelo qual qualquer pessoa
poderá acionar a Polícia
Militar pelo celular diante
de um caso de violência;
e a Sala Lilás, um espaço
adequado e exclusivo para
a realização de exames de
corpo de delito nas vítimas. Outro ponto forte é a
determinação de que toda
autoridade que integra a Segurança Pública em Goiás
– policiais civis e militares,
agentes penitenciários e
bombeiros – está “vestida
com a prerrogativa” de algemar os agressores e levá-los
à delegacia mais próxima.
Caiado também assegurou
que nenhum cidadão envolvido em agressão à mulher
será nomeado no Estado e
que, aquele que o fizer, já
sendo servidor público, será
exonerado.
Ainda na seara da Segurança Pública, o governador
destacou a entrega de R$ 6,7
milhões em equipamentos para a Diretoria-Geral
de Administração Penitenciária (DGAP) na última
quarta-feira. Apontou que
alguns destes artefatos são
novidades para os agentes, como o colete balístico
multiameaça nível II-A. Para
além da adequada aparelhagem, Caiado condicionou os
êxitos na área da Segurança
Pública à profissionalização
e à capacitação continuada
dos servidores. “Temos que
qualificar policiais para que
possam utilizar a interação e
as inteligências entre as polícias, para que possamos fazer um combate inteligente
da criminalidade e darmos
segurança à nossa população”, destacou, enumerando
que no Estado já foram desbaratadas 170 quadrilhas e
apreendidas 50 toneladas de
drogas, e que todas as ações
do Novo Cangaço foram debeladas preventivamente.
Lançou também outra
reflexão. “Por que ninguém
conseguia combater a criminalidade? Porque nunca
nenhum governador teve
coragem de fazer vistoria
nos presídios. Os governos
de Goiás sempre se acovardaram e se ajoelharam diante das facções e bandidos.
Fomos o único governo que
conseguiu fazer com que
ações das polícias fossem
respaldadas e desmantelar aqueles que das cadeias
acionavam seus grupos, determinando assaltos, assassinatos, trafico de drogas”,
salientou. Em seu balanço
mais recente das últimas
ações do governo, Caiado
destacou ainda o repasse de
R$ 30 milhões para o pagamento de editais relativos
ao Fundo de Arte e Cultura;
a Operação Desconformidade, destinada ao combate
de fraudes na certificação de
segurança contra incêndio e
pânico emitida pelo Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) e
voltou a criticar duramente
a Enel. Adiantou que prepara uma ampla mobilização
para o ato da sanção da lei,
cujo projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa e prevê a quebra de
contrato do Estado com a
empresa por conta da má
prestação do serviço.
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