segunda-feira
Policiais do DF no combate à violência virtual
Não existe uma lei específica sobre os crimes cibernéticos ou pedofilia na
internet. Além do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), a DPCA se ampara na Lei nº 12.015/09
do Código Penal. No artigo
213, é definido como crime
de estupro o constrangimento de alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal
ou a praticar ou permitir
que com ele se tenha outro
ato libidinoso. Como a vítima tem menos de 18 anos,
a pena de reclusão é de 8 a
12 anos.
O combate à pornografia infantil e crimes de pedofilia na internet no DF
é feito diretamente pela
DPCA e pela Delegacia
de Repressão aos Crimes
Cibernéticos (DRCC). A
primeira, aposta no lado
humano e psicológico das
vítimas. A segunda, específica na área técnica, no
trabalho de rastreamento
dos possíveis criminosos.
As atividades são desenvolvidas por dois policiais
especializados no assunto que usam ferramentas norte-americanas. A
parceria entre a DPCA e a
DRCC acontece desde abril
de 2017, envolvendo mais
dez agentes.
“A partir desse ano começamos a fazer nossas
próprias operações, porque o pessoal já foi treinado e temos todas as
ferramentas para desenvolver os trabalhos. Agora podemos andar com
nossas próprias pernas”,
explica o chefe da DCRR,
Giancarlos Zuliani. “Feito
o rastreamento, um relatório é preparado identificando as pessoas, o que
nos credencia a entrar com
um mandato de busca e
apreensão. Vasculhamos
os computadores do suspeito”, diz Zuliani.
“Se achamos material
de pornografia a pessoa
é presa em flagrante”, detalha. Configura crime
de natureza pornográfica
relacionado à pedofilia
nas redes sociais, baixar
qualquer tipo de material,
produzir registro sobre
o assunto ou difundi-lo.
“Quando você difunde, a
pena é maior”, esclarece o
chefe da DCRR.
Deflagrada no início de
setembro deste ano, a 5ª
fase da Operação Luz na
Infância, ação coordenada pela Ministério da Justiça que busca identificar
os responsáveis e assegurar proteção às crianças e
adolescentes, cumpriu 105
mandados de busca e apreensão de arquivos em 14
estados e no Distrito Federal. Na ocasião, quatro pessoas foram presas no DF.
Para Ana Cristina Melo
Santiago, o melhor caminho contra o estupro virtual é a prevenção. Daí a
extrema importância da
presença dos pais. “Eles
têm que ficar atento com
o que está acontecendo
em volta. Achar que o filho
está seguro, por ficar dentro do quarto, é uma ilusão.
Elas podem estar correndo
o maior perigo dentro da
própria casa”, avalia.
Agência Brasília
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