quinta-feira
Só 35% dos atendimentos na Atenção Primária são para os homens
A turma do sexo masculino se preocupa menos
com a saúde, reza a lenda.
Mas isso parece não ser
mito: nos últimos 12 meses, apenas 35% do total
de atendimentos feitos nas
unidades básicas de saúde
do Distrito Federal foram
para eles. A realidade é a
mesma em todo o Brasil, segundo pesquisa do Ministério da Saúde: quase um
terço dos homens não procuram auxílio na prevenção
de doenças e na melhoria
da qualidade de vida.
De acordo com a mesma
pesquisa, as barreiras socioculturais interferem na prevenção à saúde e, em muitos
casos, os homens pensam
que não ficam doentes ou
têm medo de descobrir alguma alteração no organismo.
Segundo a Política Nacional de Saúde do Homem (PNAISH), a doença
é considerada um sinal de
fragilidade e os homens
não reconhecem como
inerentes à sua própria
condição biológica.
“Outra questão sempre
apontada é que, por trabalharem fora, não sobra
tempo para procurar uma
unidade de saúde. Pensando nisso, desde 2017,
o DF conta com unidades
de saúde com horário de
atendimento estendido,
das 7h às 19h de segunda
a sexta-feira, e das 7h às
12h nos sábados”, observa.
Atualmente, 59 unidades
de todas as regiões de saúde do DF contam com esse
horário diferenciado.
Agência Brasília
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