quinta-feira
CIDADANIA Parque da Cidade de cara nova
O inverno brasiliense
marca presença no Parque da Cidade Sarah Kubitscheck. Folhas caídas,
poeira, grama baixinha e
a falta de manutenção de
algumas áreas comuns
são alguns dos problemas que o novo administrador do local, Silvestre
Rodrigues da Silva, terá
de superar. A menos de
uma semana ocupando
essa função, ele já colocou as mãos na massa e
deu início, na terça-feira
(2), a uma operação de
limpeza geral do espaço.
Com auxílio de 50
agentes do Serviço de
Limpeza Urbana (SLU) e
também de uma equipe
da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do
Brasil (Novacap), o Parque da Cidade começa a
mudar. Logo pela manhã
desta terça, foram realizados serviços de varrição
das ruas, capina e pintura
de meios-fios. “Começamos com a limpeza geral
para depois renovarmos
as sinalizações das faixas
de corrida, inclusive com
o reforço na pintura das
quilometragens – algo que
nossos corredores estão
reivindicando há muito
tempo”, explica Silvestre.
ESPAÇO
PRIVILEGIADO
O Sarah Kubitscheck
é o maior parque urbano da América Latina.
São 420 hectares de área,
com frequência semanal
de mais de 55 mil pessoas. “É um espaço muito
nobre, um privilégio para
quem mora no DF”, exalta Silvestre. “É um local
lindo, de contato com a
natureza e bem no centro de Brasília, mas que,
infelizmente, ficou abandonado por muito tempo. Precisamos e vamos
cuidar melhor dele. Essa é
uma determinação do governador Ibaneis Rocha.”
Na semana passada,
Silvestre pediu ajuda dos
engenheiros e arquitetos
da Novacap para avaliar
as necessidades de reparos nos 16 banheiros públicos do local. “Vamos
reformar todos. Fizemos
os levantamentos de
quantos vasos, pias e de
tudo o que é necessário
ser feito. Queremos oferecer banheiros de qualidade, porque nossos frequentadores merecem e
nosso parque, também.”
O administrador
aponta como a prioridade
número um de sua gestão
a limpeza e a revitalização
dos equipamentos públicos. Para manter tudo
em ordem, ele aposta na
busca de parcerias com
a comunidade. “A gente
sabe que muita coisa é difícil de fazer, mas temos
de buscar nessas horas
os amigos, a comunidade e os empresários que
podem ajudar”, diz. “Se
a gente arruma o parque,
valoriza o negócio de cada
um deles.”
Renata Moura/Ag. Brasília
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