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quinta-feira
SECIJU Cidadania e Justiça fomenta ampliação da oferta de educação em unidades prisionais do Estado
Segundo a Lei de Execução Penal (LEP), nº 7210
de 1984, a assistência educacional é um direito da
pessoa que se encontra em
situação de cárcere. Desta
forma, a Secretaria de Estado
da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Gerência
de Assistência Educacional
e Saúde ao Preso e Egresso
(Gaespe) e em parceria com
a Secretaria da Educação, Juventude e Esporte (Seduc),
está ampliando a oferta de
educação nas unidades prisionais do Estado, mediante
levantamentos e visitas técnicas iniciadas em novembro do ano passado.
As visitas técnicas visam
viabilizar e ampliar a oferta
de ensino no Sistema Penitenciário e Prisional do
Tocantins (Sispen/TO). A
gerente Marluce de Oliveira, responsável pela Gaespe, explica que, por meio
de ações e ferramentas de
gestão, são viabilizados
projetos educacionais para
atender as necessidades específicas de cada unidade
prisional. “Todavia, tem sido
um desafio, esbarramos em
impedimentos de ordem
estrutural e de espaço físico,
mas temos trabalhado com
muito compromisso para
reverter as barreiras encontradas, visando sempre a
execução para uma alternativa viável”, garante.
Dentre as 39 unidades
prisionais existentes no Tocantins, 16 já receberam visitas técnicas com o intuito
de melhorar as condições
para a execução da política de educação. De acordo com a Gaespe, a visita
é guiada por um cronograma de viagens roteirizado
que prevê a execução de
um relatório e deliberações.
Por meio dessa gestão, as
cadeias públicas dos municípios de Barrolândia,
Cristalândia e Formoso do
Araguaia já estão com projetos em plena execução
que culminarão na oferta
educacional. Para Filipe
Melo, diretor da Cadeia Pública de Cristalândia, a ampliação da política voltada
à assistência educacional
traz grandes ganhos para
os reeducandos e para o
sistema prisional.
A agente analista de
Execução Penal, Renata
Keli Marinho, lembra que
após a realização do 1º Seminário de Educação em
Prisões, em maio deste ano,
muitos diretores procuraram a Gaespe para receber
orientações e suporte para
a implantação de projetos
de educação em suas unidades prisionais. “A assistência educacional, além
de preparar o preso para o
retorno à vida em liberdade
de maneira mais ajustada,
também auxilia a manutenção da ordem na unidade”,
explicou Renata Keli Marinho, acrescentando que o
auxílio da educação para o
bom comportamento dos
reeducandos motiva a adesão das unidades prisionais.
Marcos Miranda/
Governo do Tocantins
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