sexta-feira
“Se forçar a barra, não aprova nada”, diz Bolsonaro sobre Previdência
Pedro Rafael Vilela/ABr- O
governo deve ceder para
ver a reforma da Previdência aprovada, afirmou no
último dia 14 o presidente
Jair Bolsonaro, em café da
manhã com jornalistas,
no Palácio do Planalto, ao
analisar a tramitação da
proposta no Congresso.
Ele alertou, no entanto,
que é preciso trabalhar no
limite da economia esperada com as alterações nas
regras de aposentadoria.
O relator do projeto na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel
Moreira (PSDB-SP), apresentou parecer com diversas mudanças em relação
à proposta original enviada
pela equipe econômica no
fim de fevereiro.
“Os Poderes são independentes e agora a bola
está com o Legislativo. Nossa base é diferente, vamos
pelo convencimento. Ontem tiraram o BPC [Benefício de Prestação Continuada], [aposentadoria] rural,
estados e municípios [da
reforma]. Não há consenso
sobre estados e municípios,
se a gente forçar a barra,
pode não aprovar nada. É
natural ceder, mas no limite
curto da economia para sinalizar que estamos fazendo o dever de casa.”
Segundo ele, um dos
problemas da exclusão
de servidores públicos de
estados e municípios da
reforma é justamente a resistência, de parte dos governadores, que desejam a
mudança, mas não querem
se comprometer politicamente. “Tem governador
que quer aprovar, mas sem
o voto da sua bancada.”
O presidente disse que
a reforma vai destravar os
investimentos no país. “Os
empresários querem investir, mas precisam de segurança”, acrescentou.
ARTICULAÇÃO
Bolsonaro também comentou as dificuldades de
articulação do governo no
Congresso Nacional e atribuiu o desafio a uma nova
forma de o Executivo se relacionar com o Legislativo.
“Lá atrás, a articulação era
saliva ou [cargos em] estatais? (...) Essa interlocução
no passado era feita de uma
forma e resolvemos fazer
diferente”, afirmou.
SANTOS CRUZ
Perguntado sobre os
motivos que levaram à demissão do general Carlos
Alberto dos Santos Cruz da
Secretaria de Governo, Jair
Bolsonaro disse que “problemas acontecem”, mas que a
“separação foi amigável”.
O substituto de Santos
Cruz será o também general Luiz Eduardo Ramos
Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste.
O presidente ressaltou a
experiência do novo ministro com articulação política, já que ele foi assessor
legislativo do Exército no
Congresso Nacional por
dois anos.
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