quarta-feira
Cartórios goianos geram mais de 3 mil empregos diretos, aponta artigo Empresa vencedora do publicado no CORI-MG
Os serviços extrajudiciais, no Estado de Goiás,
empregam pouco mais de
3 mil pessoas pelo regime
da Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT). São 109
trabalhadores com vínculo estatutário e 508 oficiais
e tabeliães, que, somados
aos empregados, totalizam
3.692 pessoas com algum
vínculo direto com os cartórios. Isso é o que revela o
artigo publicado pelo Colégio Registral Imobiliário de
Minas Gerais (CORI-MG),
de autoria do Oficial do Registro de Imóveis da Comarca de Betim (MG), Vander
Zambeli Vale.
O artigo discorreu sobre
o tema Impacto dos Serviços Notariais e de Registros Públicos na Geração
de Emprego e se propôs a
apresentar uma estimativa
a respeito do quantitativo
de empregos que os serviços
extrajudiciais conseguiram
gerar no ano de 2018. De
acordo com os dados demonstrados por Zambeli, o
Estado de Goiás fica em 9º
lugar em número de empregos diretos gerados pelos
serviços extrajudiciais.
Goiás ficou logo atrás do
Rio de Janeiro, que emprega
3.755 pessoas. No ranking de
número de empregos diretos gerados pelas serventias
extrajudiciais, por cada unidade federativa no Brasil, o
Estado de São Paulo ficou
em primeiro lugar, com
21.704, enquanto o Pará, em
segundo, com 13.682. Minas
Gerais foi o terceiro colocado, com 12.406.
Para abordar o tema,
Zambeli lançou mão dos
dados obtidos pelo Conselho Nacional de Justiça
‐ Justiça Aberta, durante o 1º
semestre de 2018, que revelou a quantidade de empregados no setor, em todos os
municípios brasileiros. Em
todo o Brasil, foram mais de
87 mil empregados contratados pela CLT, mais de 3
mil com vínculo estatutário e 13.760 oficiais e tabeliães, totalizando mais de
104 mil trabalhadores.
Quanto à empregos indiretos gerados pelos cartórios
no Brasil, Zambeli aponta os
resultados da pesquisa realizada pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a
partir dos empregos diretos
apurados na página do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), examinando mais 40
setores da economia. Dessa forma, foram apurados
58.966 empregos indiretos
gerados pelos cartórios.
Partindo dos mesmos
dados da pesquisa do BNDES, Zambeli mostra o
quantitativo de empregos
gerados por efeito-renda
que consiste em empregos
gerados a partir do consumo privado dos empregados no setor. No que tange aos serviços notariais e
de registro, os empregos
gerados por efeito-renda
chegam a 294.935 no País.
Diante desses dados, as
serventias extrajudiciais
totalizam 458.266 empregos diretos, indiretos e por
efeito-renda.
Zambeli esclarece que
não se propôs trazer novidades sobre a capacidade dos
serviços notariais e de registro em gerar empregos, mas
sim trazer os resultados de
coleta de dados e de aferição
dessa capacidade. O autor
afirma ainda que, devido à
quantidade de unidades de
atendimento extrajudicial
nos municípios brasileiros,
há uma dificuldade de perceber essa capacidade do setor.
“O resultado das pesquisas impressiona, tanto
que o título deste trabalho
não continha a palavra “Impacto”, que foi introduzida
à vista dos dados apurados.
São mais de 104.000 empregos diretos, mais de 58.000
indiretos e mais de 294.000
empregos por efeito‐renda.
Isso sem analisar a importância da segurança jurídica,
que, além de toda sua aura
positiva para os negócios,
certamente é também um
fator importante de geração
de empregos”, infere.
Rota Jurídica
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