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sábado
Moradores de Palmas estão sendo mobilizados a combater o mosquito Aedes aegypti
Redação Semus - Pelo menos oito quadras da Capital
receberam na manhã desta quinta-feira, 17, a visita
dos agentes de combate
às endemias, que bateram
de casa em casa, vistoriando os quintais, identificando e eliminando os
criadouros e orientando
os moradores sobre o alto
índice de casos de dengue
e a importância de toda a
população se envolver no
combate ao mosquito Aedes aegypti que deve ser
realizado por todos.
As ações estão sendo
intensificadas desde novembro do ano passado, e
de acordo com a Unidade
de Vigilância e Controle de
Zoonoses (UVCZ) só em
dezembro mais de 100 mutirões foram realizados na
Capital. Entretanto, só nas
duas primeiras semanas
de janeiro, o número de
notificações de casos de
dengue aumentou 715%.
Foram 742 notificações nas
duas primeiras semanas
de 2019 contra 91 em igual
período de 2018.
Uma das quadras visitadas no mutirão foi a Arso
131, onde o senhor Antônio
Francisco tem uma oficina
e borracharia juntamente
com sua residência. Algumas larvas foram encontradas, coletadas e ele recebeu as orientações quanto
aos cuidados necessários.
“Bato veneno todos os
dias para ficar livre desses
mosquitos. Sempre olho os
pneus após as chuvas para
não acumular água. Mas
aqui tem muito menino
que acaba jogando muitas coisas pelo quintal, aí
vem a chuva e vez ou outra
a gente encontra alguma
vasilha com água como vocês estão vendo aqui”, disse Francisco, que resolveu
plantar mandioca na área
verde ao lado para ver se
os moradores deixavam de
jogar lixos e entulhos nela.
O aposentado Domingos Francisco de Bessa tem
se espantado com o tanto
de mosquitos que vêm aparecendo em sua residência.
“Tem mosquito demais,
por isso bato veneno todos
os dias e tenho todo cuidado, estou sempre cuidando
das plantas, olhando as vasilhas se tem água acumulada”, afirmou Domingos.
A dona de casa Kedna
de Moraes viajou antes do
Natal, voltou nesta semana
e ainda está organizando
as coisas em casa. “Passei
quase um mês fora e até
me assustei com a altura
do mato, mas me disseram
que aqui choveu muito por
isso cresceu tanto, mas ontem mesmo já comecei a
capinar. Como tenho animal em casa e muitas plantas procura deixar tudo limpo, o que vocês estão vendo
aqui é momentâneo”, disse a dona de casa que foi
orientada a eliminar latas
com restos de tintas que estavam no seu quintal.
IMÓVEIS FECHADOS
De acordo com o supervisor da Unidade de
Vigilância e Controle de
Zoonoses (UVCZ) para a
região Central, Raphael
Pontes, a maior dificuldade na região são as
casas fechadas. “Muitos
moradores trabalham o
dia todo e durante o dia a
gente não encontra pessoas em casa, mas sempre retornamos porque
é muito importante que
a comunidade receba as
orientações para juntos
combater o Aedes que
transmite muitas doenças
como dengue, zika e chikungunya”, reforça Pontes.
Os imóveis para aluguel ou venda, também
passarão pela vistoria dos
agentes de combate às endemias, por meio de agendamento com imobiliárias
e também os ingresso forçado nos imóveis fechados/abandonados.
O mutirão segue nesta
sexta, 18, nos mesmos locais: quadras da região Orla
14, na Arse 12, Arso 101,
Arso 131, Arse 65, Arso 44,
Arso 32 e Arno 33, visitando
além de residências os estabelecimentos comerciais.
Na semana que vem novas
quadras serão vistoriadas.
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