quinta-feira
Decreto torna obrigatória a execução dos hinos nacional e goiano nas escolas públicas
Rota Jurídica - Em decreto
publicado esta semana, o
governador Ronaldo Caiado tornou obrigatória a
execução dos hinos nacional e goiano uma vez por
semana em todas as escolas
de Ensino Fundamental da
rede pública. “Vamos investir na valorização do nosso
Estado, da nossa identidade, no amor pelo País”,
afirma o chefe do Executivo. “Um simples gesto que
estimula a preservação da
nossa cultura e fortalece
uma consciência cidadã”,
completa.
A secretária Fátima Gavioli classificou a iniciativa
como viável e, ao mesmo
tempo, interessante. “Não é
possível que a gente continue criando nossos filhos e
alunos sem que conheçam
os hinos, a história. São coisas que precisam ser faladas e respeitadas. Nenhum
País com desenvolvimento
pleno em Educação faz isso
sem se vincular ao amor à
sua pátria”, argumentou.
No Colégio Estadual
Dom Fernando I, em Goiânia, cantar o Hino Nacional
já é um hábito que faz parte
da rotina escolar. Duas vezes por semana as turmas
se reúnem na quadra de
esportes para o momento
cívico. “E, a partir de agora,
vamos acrescentar o Hino
de Goiás. Estamos prontos
para cumprir essa tarefa
pedagógica e também cívica”, disse a diretora Idalisa
Brasil.
Ela conta que os alunos
enxergam com naturalidade o hábito de se reunirem
para a execução do Hino
Nacional – e agora também
o hino do Estado. “Quando a gente para e ouve o
Hino de Goiás, começa a
relembrar quão lindo nosso
Estado é, e que realmente precisamos valorizá-lo.
Acredito que não haverá dificuldade para incluir nosso
hino na rotina escolar, será
uma atividade natural entre
os alunos”, completou.
A partir do decreto assinado pelo governador
Ronaldo Caiado, a Seduc
está elaborando um documento, que será encaminhado às escolas estaduais,
contendo orientações sobre
como incluir a atividade na
rotina escolar.
quarta-feira
GOIÂNIA Projeto Secretário na Escola inicia atividades na região Noroeste
A manhã do dia 30 foi marcado com atividades do Projeto Secretário na Escola, iniciativa
da Secretaria Municipal de Educação e Esporte.
As primeiras ações para 2019 foram sediadas
na Escola Municipal Coronel José Viana Alves,
no setor Cândida de Morais, região Noroeste
de Goiânia. Após recepção da equipe administrativa da escola, o titular da pasta, Marcelo
Costa, visitou salas de aula, refeitório e outras
dependências da unidade. Em agrupamento
da turma I, correspondente ao 9º ano, o secretário frisou a proximidade dos alunos ao Ensino
Médio e mencionou as cotas reservadas, no
Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para candidatos provenientes de escola pública. Entre os
projetos para 2019, um dos pontos destacados
por Valéria foi quanto à organização do espaço
separado para a horta. Vale frisar que a escola
está entre as 249 unidades participantes do projeto Horta Escolar, conjunto de oficinas com
proposta educativa no cultivo de hortaliças e
alimentação saudável.
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO Produtores rurais podem adquirir grãos de milho a preço de custo
Os produtores das atividades de
avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e corte, caprinocultura, ovinocultura, bubalinocultura e
coturnicultura de Santo Antônio do
Descoberto, já podem realizar a compra de grãos de milho, por meio do
acordo assinado em novembro, com
a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O acordo vai viabilizar o acesso ao Programa de Vendas
em Balcão (PROVB) e garantir que os
produtores rurais possam adquirir
grãos de milho, a preço de custo, além
da isenção da taxa de frete. De acordo
com a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Agricultura e Pesca (SEDAP), com a assinatura do Acordo de
Cooperação Técnica, os produtores
rurais não passam a ter apenas desconto nos grãos, que serão repassados
pelo valor de R$ 27,00 a saca, sendo
corrigido quinzenalmente. Mas também a facilidade de apenas ir buscar
os grãos na prefeitura, já que, a responsabilidade da compra e busca do
produto no local de fornecimento
passa a ser da Sedap.
terça-feira
Estímulo à exportação por jovens empresários é uma das metas do governo Ibaneis
Agência Brasília - O Distrito
Federal ocupa o 23º lugar
no ranking de exportações
brasileiras. É responsável
por apenas 0,1% do que é
vendido para fora do país.
Grãos e frango congelado
estão entre os principais
produtos, de acordo com
a Secretaria de Comércio
Exterior do Ministério da
Economia. De olho no
crescimento do setor industrial de Brasília, o Governo do DF quer abrir o
mercado para a instalação
de indústrias estrangeiras.
Mas também quer mandar para outros países o
que é feito por aqui.
O estímulo aos jovens
produtores, principalmente em serviços das áreas
de tecnologia, é um dos
focos do governo distrital.
À frente da Secretaria de
Relações Internacionais, o
embaixador Pedro Rodrigues tem como expectativa
elevar Brasília à 15ª posição
no ranking de exportações
nos próximos quatro anos.
Em conversa com a
Agência Brasília, o secretário conta um pouco do
que já vem sendo planejado e executado nestas primeiras semanas
de governo. Confira os
principais trechos.
Em que consiste essa aproximação do Governo do
Distrito Federal com empresários estrangeiros?
Na verdade, não se trata de uma aproximação.
Aproximação se tem, normalmente, com países. No
fundo, nós estamos sendo
receptivos a um interesse
crescente que observamos
e que abrange não só o
GDF, mas todo o Brasil. Na
medida em que as contas
macroeconômicas parecem se alinhar melhor –
uma atração em termos de
oportunidades –, tem-se
mais oportunidade de investimentos no país. E o
Distrito Federal reúne boas
condições para que uma
parte substancial desses
investimentos estrangeiros
que estão crescendo no país
– depois de alguns anos
com uma certa diminuição –, cresça e se expanda,
criando mais oportunidades de negócios, de empregos e outras atividades.
Quais as vantagens em se
abrir as portas para a economia de países como a
China e a Coreia do Sul?
Investimentos, que
significam não só a parte
dos recursos financeiros.
É o que chamamos de investimentos estrangeiros
diretos e que, na prática, se
convertem em fábricas, em
escritórios, em atividades
de construção de hotéis, de
lojas… seja o que for, geram mais atividades. Onde
se tem mais atividades é
melhor do que onde se tem
menos, principalmente no
momento em que se olha a
situação do desemprego no
Brasil – e que é muito grave. O Brasil precisa criar,
por ano, 1,2 milhão de empregos só para absorver a
massa de jovens que vão
chegando à idade de trabalho. E nos últimos cinco
anos os dados são lamentáveis. Então, trazer investimentos, sejam nacionais
ou estrangeiros, é positivo.
Criam-se empregos e oportunidades tanto para os jovens que não foram para as
universidades quanto para
os que estão saindo delas –
e muitas vezes sem encontrar um emprego que fará
aumentar a produtividade do país. Investe-se no
ensino para aumentar a
produtividade. Se não tem
emprego, no fundo vai alimentar o declínio e até a
emigração. Os jovens vão
procurar oportunidades
fora, quando poderiam
tê-las aqui dentro.
Que tipo de empresas
devem se instalar aqui
em Brasília?
Esta semana eu pedi
ao presidente da Codeplan, Jean Lima, um quadro sobre a capacidade
exportadora, em quais
setores a empresa brasiliense do Distrito Federal
e da região metropolitana
pode se expandir para o
exterior. Da mesma maneira, conversei com o secretário da Juventude, Leo
Bijos, sobre a articulação,
tanto na pesquisa quanto
na preparação de jovens,
com base no programa
Jovens Empreendedores,
ligado à Associação dos
Jovens Empresários.
O que Brasília mais exporta? Há um monitoramento desses potenciais exportadores?
Nós estamos fazendo
um levantamento com
base nos dados estatísticos.
Nossa pesquisa preliminar nesses primeiros dias
de governo é de que somos
exportadores de produtos
primários: soja, milho, uma
parcela de trigo e de frango.
Isso é importante, mas frequentemente a gente ouve
dizer que somos um polo
de desenvolvimento tecnológico, que novas startups
estão surgindo aqui e ali,
e com uma capacidade de
exportar produtos de maior
valor adicionado. É isso que
quero fazer: um levantamento dessas empresas de
ponta que estão surgindo.
Pode-se dizer que esse seja
o setor mais próspero e
ainda inexplorado?
Eu acho que a nossa
vocação básica, além da
agricultura, são os serviços como TI, produtos
de tecnologia, jogos…
Há casos, por exemplo,
de um jovem do DF que
nós estamos querendo
estimular, que após uma
visita à China, passou a
exportar pão de queijo. É
preciso criar as oportunidades porque a gente não
as conhece de antemão.
Estamos começando um
programa de contato com
embaixadas visando levar o jovem empresário
ou mesmo estudante para
torná-lo mais preparado
para a realidade do mercado internacional. Tipo,
como é o mercado (importador) da Bulgária? A gente pode levar grupos para
conhecer o mercado desse
país. Sem custo para o DF.
Muito se fala desse fomento à exportação, mas grande parte desses empresários é de médio e pequeno
portes. Por onde começar
esse direcionamento?
Nós acabamos de tomar conhecimento – e estamos buscando até participar – de um acordo entre
a Apex e o Ceub, que tem
por objetivo treinar o pequeno e médio empresário de Brasília para atuar
em exportação. Há muitas
áreas que podem gerar um
rápido resultado, mas as
pessoas precisam entender o mecanismo. Trazer o
Sebrae para ajudar nisso,
criando grupos de produtos semelhantes. Às vezes
se tem uma empresa pequena aqui, muitas vezes
até familiar, mas não se
sabe a demanda que ela
pode ter no mercado internacional. Tem produtos em Brasília que bem
explorados e com conhecimento dos mecanismos
de mercado podem transformar iniciativas pequenas em empreendimentos
maiores, que tragam mais
retorno para a cidade
e para quem os produz.
Nossa meta é trabalhar
para sair da posição de 23º
ente federativo exportador
para próximo do 15º.
segunda-feira
Desastre deve ser investigado como crime
“Esse desastre exige que
seja assumida responsabilidade pelo o que deveria
ser investigado como um
crime. O Brasil deveria ter
implementado medidas
para prevenir colapsos de
barragens mortais e catastróficas após o desastre
da Samarco de 2015”, disse
Tuncak, em referência à
tragédia de Mariana.
Segundo o relator da
ONU, as autoridades brasileiras deveriam ter aumentado o controle ambiental,
mas foram “completamente pelo contrário”, ignorando alertas da ONU e
desrespeitaram os direitos
humanos dos trabalhadores e moradores da comunidade local.
“Os esforços contínuos
no Brasil para enfraquecer
as proteções para comunidades e trabalhadores
que lidam com substâncias e resíduos perigosos
mostram um desrespeito
insensível pelos direitos
das comunidades e dos
trabalhadores na linha de
frente”, disse o especialista.
Até o momento foram
confirmadas 58 mortes,
das quais 19 corpos foram
identificados. Pelos menos
305 vítimas seguem desaparecidas. Tuncak ponderou que a “investigação
ainda está em andamento”
e que por isso a ONU ainda
não pode “comentar sobre as lacunas específicas
de proteção” para apontar conclusivamente quais
erros levaram à tragédia
de Brumadinho, mas ressaltou que a postura brasileira é particularmente
“preocupante”. “É particularmente preocupante que
especialistas ambientais e
membros da comunidade
local tenham expressado
preocupação sobre o potencial de rompimento do
barragem de rejeitos” e que
o Brasil tenha ignorado esses alertas, avaliou Tuncak.
“O Brasil deveria ter,
muito antes, assegurado o
monitoramento efetivo da
barragem, incluindo registros robustos da toxicidade
e outras propriedades do
material sendo descartado,
implementado sistemas de
alerta precoce para evitar a
perda de vida e contaminação no caso da barragem se romper”, disse.
“Nem o governo nem a
Vale parecem ter aprendido com seus erros e tomado as medidas preventivas
necessárias após o desastre
da Samarco”, criticou.
Em nota após o acidente, a Vale afirmou que “a
barragem possuía Fator de
Segurança de acordo com
as boas práticas mundiais
e acima da referência da
Norma Brasileira. Ambas
as declarações de estabilidade mencionadas atestam a segurança física e
hidráulica da barragem”.
Segundo a companhia, ela
passava por inspeções de
campo quinzenais. “Todas
estas inspeções não detectaram nenhuma alteração
no estado de conservação
da estrutura.”
ALERTA SEM RESPOSTA De acordo com as Nações Unidas, em julho de 2018, cinco Relatores Especiais da ONU e um Grupo de Trabalho do Conselho de Direitos Humanos expressaram ao governo brasileiros preocupação com a situação ambiental da mineração no país. Eles temiam que o Brasil não tivesse tomado medidas adequadas para fornecer uma solução eficaz ao descaso que resultou no desastre da Samarco – companhia que tem como donas a mesma Vale e a a anglo-australiana BHP. Em resposta, o governo não indicou quais medidas práticas estavam sendo implementadas para evitar a recorrência de uma tragédia como a que atingiu Mariana naquele ano. À BBC Brasil, a ONU informou que o governo brasileiro ignorou solicitações de visita feitas pelos relatores especiais. “O Sr. Tuncak solicitou repetidamente um convite do Brasil para visitar o país e Minas Gerais, em especial, para avaliar as medidas tomadas pelo governo e empresas para proteger os Direitos Humanos de tais desastres catastróficos. (…) Ele não recebeu sequer uma resposta às solicitações de convite.” As últimas cartas enviadas pelo relator foram protocoladas em 7 de agosto e 7 de dezembro de 2018. A tentativa derradeira foi enviada cerca de seis semanas antes da tragédia. O relator também expressou preocupação com a situação enfrentada por defensores do meio ambiente, trabalhadores e comunidades que tentam defender seus direitos frente à indústria da mineração. “Estou profundamente preocupado com relatos de que o governo estaria tentando deslegitimar os defensores ambientais como sendo uma suposta ameaça econômica, ou uma conspiração estrangeira”, afirmou. “O governo deveria proteger esses defensores e respeitar seu direito à liberdade de expressão e de associação, valorizando a contribuição essencial que eles fazem para promover o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos”, reforçou. TRAGÉDIA ANUNCIADA Tuncak questionou a previsibilidade da tragédia, porque a instalação dos trabalhadores foi construída em um local evidentemente vulnerável. “É questionável porque onde a instalação para os trabalhadores foi construída estava abaixo da barragem de rejeitos, considerando a clara existência de tal risco (de rompimento).” “Os números chocantes daqueles encontrados mortos e desaparecidos apontam que este é um dos piores desastres da indústria de mineração na história. O que é particularmente notório é a aparente falta de medidas preventivas tomadas pelo governo e pela empresa ao longo de 3 anos após o desastre da Samarco”, disse. Tuncak ressaltou que já em 2012 a ONU havia preparado um relatório sobre o tema da mineração e do risco das barragens de rejeitos, mas que a indústria da mineração parece insensível aos apelos por maior sustentabilidade. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, OIT, que monitora globalmente acidentes de trabalho, “esse é o pior desastre de barragem de rejeito da década”. A organização não forneceu estatísticas específicas sobre as tragédias mais mortais, porém afirmou à BBC News Brasil que já houve no passado tragédias superiores à de Brumadinho. Em 2004 o Brasil ratificou a convenção da OIT de 1995 para “segurança e saúde nas minas”. Apesar da conformidade com os tratados internacionais, segundo Tuncak são “inúmeros” os casos de impunidade, “onde pouca ou nenhuma responsabilidade é encontrada”, diz. De acordo com o relator, os moradores das regiões exploradas raramente são beneficiados pela operação extrativista. “Os benefícios econômicos dessas indústrias dificilmente são compartilhados com as comunidades sujeitas a abusos de seus direitos, devido à poluição tóxica e outras formas de degradação ambiental.” “O setor de mineração tem uma longa história de abusos dos direitos humanos a partir dos riscos e conflitos inerentes que cria. O legado tóxico dos projetos de mineração em todo o mundo – incluindo o catastrófico colapso de barragens de rejeitos – impacta os direitos humanos à vida, à saúde, ao trabalho seguro, à água potável, aos alimentos, e a um ambiente saudável”, resume. Segundo ele, o Brasil precisa “garantir que suas leis, políticas e práticas” respeitem os direitos das comunidades e trabalhadores que enfrentam “riscos tão graves”. “O Brasil não pode retroceder em sua obrigação de proteger os direitos dos trabalhadores e comunidades locais, que continuam a enfrentar riscos excessivos devido à mineração e outras indústrias extrativas”, defendeu.
ALERTA SEM RESPOSTA De acordo com as Nações Unidas, em julho de 2018, cinco Relatores Especiais da ONU e um Grupo de Trabalho do Conselho de Direitos Humanos expressaram ao governo brasileiros preocupação com a situação ambiental da mineração no país. Eles temiam que o Brasil não tivesse tomado medidas adequadas para fornecer uma solução eficaz ao descaso que resultou no desastre da Samarco – companhia que tem como donas a mesma Vale e a a anglo-australiana BHP. Em resposta, o governo não indicou quais medidas práticas estavam sendo implementadas para evitar a recorrência de uma tragédia como a que atingiu Mariana naquele ano. À BBC Brasil, a ONU informou que o governo brasileiro ignorou solicitações de visita feitas pelos relatores especiais. “O Sr. Tuncak solicitou repetidamente um convite do Brasil para visitar o país e Minas Gerais, em especial, para avaliar as medidas tomadas pelo governo e empresas para proteger os Direitos Humanos de tais desastres catastróficos. (…) Ele não recebeu sequer uma resposta às solicitações de convite.” As últimas cartas enviadas pelo relator foram protocoladas em 7 de agosto e 7 de dezembro de 2018. A tentativa derradeira foi enviada cerca de seis semanas antes da tragédia. O relator também expressou preocupação com a situação enfrentada por defensores do meio ambiente, trabalhadores e comunidades que tentam defender seus direitos frente à indústria da mineração. “Estou profundamente preocupado com relatos de que o governo estaria tentando deslegitimar os defensores ambientais como sendo uma suposta ameaça econômica, ou uma conspiração estrangeira”, afirmou. “O governo deveria proteger esses defensores e respeitar seu direito à liberdade de expressão e de associação, valorizando a contribuição essencial que eles fazem para promover o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos”, reforçou. TRAGÉDIA ANUNCIADA Tuncak questionou a previsibilidade da tragédia, porque a instalação dos trabalhadores foi construída em um local evidentemente vulnerável. “É questionável porque onde a instalação para os trabalhadores foi construída estava abaixo da barragem de rejeitos, considerando a clara existência de tal risco (de rompimento).” “Os números chocantes daqueles encontrados mortos e desaparecidos apontam que este é um dos piores desastres da indústria de mineração na história. O que é particularmente notório é a aparente falta de medidas preventivas tomadas pelo governo e pela empresa ao longo de 3 anos após o desastre da Samarco”, disse. Tuncak ressaltou que já em 2012 a ONU havia preparado um relatório sobre o tema da mineração e do risco das barragens de rejeitos, mas que a indústria da mineração parece insensível aos apelos por maior sustentabilidade. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, OIT, que monitora globalmente acidentes de trabalho, “esse é o pior desastre de barragem de rejeito da década”. A organização não forneceu estatísticas específicas sobre as tragédias mais mortais, porém afirmou à BBC News Brasil que já houve no passado tragédias superiores à de Brumadinho. Em 2004 o Brasil ratificou a convenção da OIT de 1995 para “segurança e saúde nas minas”. Apesar da conformidade com os tratados internacionais, segundo Tuncak são “inúmeros” os casos de impunidade, “onde pouca ou nenhuma responsabilidade é encontrada”, diz. De acordo com o relator, os moradores das regiões exploradas raramente são beneficiados pela operação extrativista. “Os benefícios econômicos dessas indústrias dificilmente são compartilhados com as comunidades sujeitas a abusos de seus direitos, devido à poluição tóxica e outras formas de degradação ambiental.” “O setor de mineração tem uma longa história de abusos dos direitos humanos a partir dos riscos e conflitos inerentes que cria. O legado tóxico dos projetos de mineração em todo o mundo – incluindo o catastrófico colapso de barragens de rejeitos – impacta os direitos humanos à vida, à saúde, ao trabalho seguro, à água potável, aos alimentos, e a um ambiente saudável”, resume. Segundo ele, o Brasil precisa “garantir que suas leis, políticas e práticas” respeitem os direitos das comunidades e trabalhadores que enfrentam “riscos tão graves”. “O Brasil não pode retroceder em sua obrigação de proteger os direitos dos trabalhadores e comunidades locais, que continuam a enfrentar riscos excessivos devido à mineração e outras indústrias extrativas”, defendeu.
quinta-feira
Hildo do Candango recebe profissionais da imprensa em café da manha
O prefeito de Águas Lindas de Goiás,
Hildo do Candango, o seu vice-prefeito
Luiz Alberto de Oliveira (Jiribita), a primeira-dama Aleandra Sousa, o secretário de
saúde Eduardo Rangel Lima Tavares e o secretário de Comunicação Marcos Marques
(Marquinho), participaram na manhã de
terça-feira (22), no gabinete do prefeito de
um suculento café da manhã com os profissionais da imprensa municipal, estadual
e do Distrito Federal.
Jornalistas, blogueiros, radialistas e diretores dos veículos de imprensa tiveram a
oportunidade de conversar de maneira descontraída sobre as funções das secretarias do
município, além de debaterem a respeito das
principais ações para este ano atípico, para
alguns prefeitos do Estado, dentre eles, Hildo
do Candango, com a eleição do Governador
Ronaldo Caiado.
Foi um momento de extrema importância que a equipe de governo teve para
dialogar com os profissionais de comunicação que vem dando suporte aos serviços municipais. Dessa forma, o prefeito
refirmou seu compromisso de ouvir, atender e buscar soluções para os problemas
apresentado pelos jornalistas, através da
secretaria de comunicação.
Para o vice-prefeito, Luiz Alberto de
Oliveira, o momento representa o quanto
a imprensa da Região Metropolitana e do
Distrito Federal exercem suas funções demonstrando para a administração pública
municipal quais são os problemas vivenciados pelos moradores do município de
Águas Lindas de Goiás.
“Desde o primeiro dia do atual mandato, que procuramos resolver os problemas
apresentados pelos telejornais, jornais, sites e pelas rádios. A imprensa é aliada, pois
tem como objetivo comum trazer para o
Poder Executivo Municipal as reivindicações dos moradores da cidade. Este café da
manhã é um momento de aproximação”,
detalhou o prefeito.
Conforme explicou o Secretário Municipal de Comunicação, o jornalista Marcos Marques (marquinho), a iniciativa de
aproximar a imprensa da gestão municipal
demonstra o interesse do prefeito Hildo do
Candango em desenvolver canais de comunicação para que os veículos tenham a oportunidade de conhecer melhor os titulares dos
órgãos da prefeitura.
“O objetivo é apresentar os gestores
municipais aos profissionais da imprensa,
reforçando que a prefeitura se coloca à disposição para atender a população, uma vez
que vocês jornalistas, radialistas, blogueiros
e colunistas são um dos mecanismos que o
morador tem para saber o dia a dia da prefeitura e se expressar”, informou o secretário.
Finalizando, o prefeito Hildo do Candango agradeceu a presença de todos e destacou
a importância de contar com a parceria da
imprensa para divulgar as ações da administração para a população Águas Lindense.
“A Prefeitura e Eu estamos à inteira
disposição dos veículos e profissionais
de comunicação. O nosso secretário de
Comunicação Marcos Marques, tem o
objetivo de informar, divulgar e convidar a
população para participar das ações realizadas pela prefeitura municipal”, destacou
o prefeito Hildo do Candango.
quarta-feira
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO Prefeitura Municipal recebe duas novas viaturas
A Companhia Municipal de transporte
e Trânsito, realizou na manhã de segunda-
-feira (14), a entrega de duas novas viaturas,
que irão trabalhar no patrulhamento em
Santo Antônio do Descoberto. As novas
viaturas foram adquiridas com recursos do
Fundo Municipal de Transporte e Trânsito
e tem por objetivo reforçar no trabalho de
fiscalização, que visa o combate às irregularidades no trânsito. O superintendente
comunica que toda verba arrecadada, retorna para o município como investimento
em infraestrutura e condições de trabalho
para os agentes da companhia. Segundo o
Superintendente, no decorrer desse ano,
serão investidos R$ 250 mil, da arrecadação
de 2018. Além de investimentos na área da
educação de Trânsito e sinalização, a Companhia pretende investir parte dos recursos
na recuperação da pavimentação asfáltica,
conforme previsto na resolução 638 do Conselho Nacional do Trânsito (Contran).
Prefeitura inicia construção da creche no Mansões Pôr do Sol
Na última semana as equipes responsáveis pela obra de construção da
creche do setor Mansões Pôr do Sol iniciaram os trabalhos. As equipes trabalham em ritmo acelerado e toda a base do projeto já foi executada, o próximo
passo agora é receber a alvenaria para dar andamento ao restante das ações.
A unidade aumentará a capacidade de atendimento às crianças e as mães do
município, que contarão com mais um local seguro para deixar seus filhos
enquanto trabalham e estudam. A creche Pró infância tipo 2 terá capacidade
de atendimento de até 188 crianças, em dois turnos (matutino e vespertino),
ou 94 crianças em período integral.
terça-feira
Tocantins renova contrato de programa de incentivo financeiro com a Agência Nacional das Águas
Camila Mitye//Gov. do
Tocantins - A Agência
Nacional das Águas
(ANA) renovou o contrato com o Tocantins
do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das
Águas (Progestão), cuja
entidade coordenadora
no estado é a Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Neste
novo contrato, denominado Progestão II e
com vigência até 2023, o
Tocantins pode receber
recurso de até R$ 5 milhões mediante o cumprimento de metas de
cooperação federativa
e de gerenciamento dos
recursos hídricos em
âmbito estadual.
A renovação do contrato se deu após o alcance das metas do primeiro ciclo do programa
no Tocantins, realizado
de 2014 a 2018, com nota
média de certificação
igual a 94,5%. Até 2018,
foram transferidos ao
estado R$ 3.544.875,00
por meio do programa.
Tal recurso teve destino, entre outras ações,
à aquisição de equipamentos e material permanente (plataformas
de coleta de dados para
a rede hidrometeorológica e veículos para
apoio aos comitês).
O secretário de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Cintra,
comemorou a assinatura do contrato. “Com
este novo convênio asseguramos mais quatro
anos de investimentos
para o fortalecimento e
melhoria da gestão dos
recursos hídricos do Tocantins, prova de que
estamos no caminho
certo”, destaca.
PROGESTÃO
O Progestão é um
programa de incentivo
financeiro aos sistemas
estaduais para aplicação exclusiva em ações
de fortalecimento institucional e de gerenciamento de recursos
hídricos, mediante o
alcance de metas definidas a partir da complexidade de gestão escolhida pela unidade
da federação.
As metas do Progestão são divididas em
metas de cooperação
federativa, comuns a todos os estados, definidas
pela ANA com base em
normativos legais ou de
compartilhamento de
informações relacionados à gestão de recursos
hídricos, e metas de gerenciamento de recursos
hídricos em âmbito estadual, selecionadas pelo
estado a partir da tipologia de gestão escolhida.
No Tocantins, a autoavaliação dessas variáveis é
aprovada pelo Conselho
Estadual de Recursos Hídricos (CERH).
segunda-feira
Prefeito autoriza aquisição de ambulância de suporte avançado
Com o objetivo de fortalecer o serviço pré-hospitalar avançado da rede municipal de saúde do município de Águas
Lindas, o prefeito Hildo do Candango
determinou o início do processo licitatório para aquisição de uma UTI móvel
para reforçar atendimento do SAMU.
O secretário de Saúde, Eduardo Rangel, anunciou que a Unidade de Suporte
Avançado do SAMU irá atender a população de Águas Lindas aumentando a
capacidade de resolutividade das ocorrências. Segundo o secretário, o prefeito
entregou recentemente 04 novas ambulâncias (unidade básica) e com isto
renovou 100% a frota do SAMU, e agora
autorizou o reforço deste atendimento
avançado pré-hospitalar com a aquisição desta unidade.
Por ser um mecanismo de triagem,
cabe às equipes do SAMU não apenas
classificar as urgências, mas também
destinar o paciente, quando necessário,
a um serviço especializado.
Educação Municipal abre ano letivo de 2019 para mais de 100 mil alunos
Mais de
100 mil alunos da rede
municipal de Goiânia retornam às aulas no próximo dia 21, a partir das 8h.
O evento de abertura do
ano letivo será na Escola
Municipal Manoel José
de Oliveira, localizada no
setor Bueno, onde o secretário Marcelo Costa e
a equipe diretiva escolar
darão as boas-vindas aos
alunos e servidores. A
unidade oferece atendimento para 297 alunos,
com idade entre quatro e
cinco anos, na Educação
Infantil e alunos do Ciclo
I, com até oito anos. As
atividades pedagógicas
começam com novidades
para o ano, com expectativa de ampliação do
projeto de robótica educacional de 4 para 60 unidades e do projeto Horta
Escolar de 233 para 275
instituições. Outra ação é
o lançamento do mascote
do projeto Horta Escolar e
o concurso de hortas entre as instituições.
PRÊMIO
GESTÃO NOTA DEZ
A Secretaria Municipal de Educação
(SME) lança nesse dia
o Prêmio Gestão Nota
Dez, iniciativa que visa
divulgar e valorizar as
boas práticas já existentes nas instituições
municipais e, assim,
estimular o aperfeiçoamento e evolução com
novas atitudes, com
proposta de autoavaliação constante e buscar
a melhoria da gestão e
da qualidade de ensino.
Serão premiadas as
três primeiras instituições, por categoria, sendo: Centro Municipal de
Educação Infantil, escola municipal e escola de tempo integral. A
classificação será mediante julgamento da
Comissão de Avaliação.
Já a premiação será por
meio do Programa de
Autonomia Financeira
das Instituições Educacionais (Pafie) da SME.
CALENDÁRIO
Os profissionais da
educação já retornaram
ao trabalho para o planejamento coletivo. O calendário prevê para o primeiro semestre 108 dias,
no segundo semestre, 94
dias, totalizando 202 dias
letivos, conforme a exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96. O
ano letivo termina no dia
13 de dezembro.
Atualmente, a rede
conta com 169 escolas,
147 centros municipais
de educação infantil
(Cmei), 41 unidades conveniadas, com chamada
pública aberta para novos credenciamentos e
dois centros de apoio a
inclusão (Cmai). O atendimento educacional da
Prefeitura é direcionado
a crianças, adolescentes,
nas idades entre 0 e 14
anos; e jovens e adultos, a
partir de 15 anos, na Educação de Adolescentes,
Jovens e Adultos (Eaja).
sábado
Moradores de Palmas estão sendo mobilizados a combater o mosquito Aedes aegypti
Redação Semus - Pelo menos oito quadras da Capital
receberam na manhã desta quinta-feira, 17, a visita
dos agentes de combate
às endemias, que bateram
de casa em casa, vistoriando os quintais, identificando e eliminando os
criadouros e orientando
os moradores sobre o alto
índice de casos de dengue
e a importância de toda a
população se envolver no
combate ao mosquito Aedes aegypti que deve ser
realizado por todos.
As ações estão sendo
intensificadas desde novembro do ano passado, e
de acordo com a Unidade
de Vigilância e Controle de
Zoonoses (UVCZ) só em
dezembro mais de 100 mutirões foram realizados na
Capital. Entretanto, só nas
duas primeiras semanas
de janeiro, o número de
notificações de casos de
dengue aumentou 715%.
Foram 742 notificações nas
duas primeiras semanas
de 2019 contra 91 em igual
período de 2018.
Uma das quadras visitadas no mutirão foi a Arso
131, onde o senhor Antônio
Francisco tem uma oficina
e borracharia juntamente
com sua residência. Algumas larvas foram encontradas, coletadas e ele recebeu as orientações quanto
aos cuidados necessários.
“Bato veneno todos os
dias para ficar livre desses
mosquitos. Sempre olho os
pneus após as chuvas para
não acumular água. Mas
aqui tem muito menino
que acaba jogando muitas coisas pelo quintal, aí
vem a chuva e vez ou outra
a gente encontra alguma
vasilha com água como vocês estão vendo aqui”, disse Francisco, que resolveu
plantar mandioca na área
verde ao lado para ver se
os moradores deixavam de
jogar lixos e entulhos nela.
O aposentado Domingos Francisco de Bessa tem
se espantado com o tanto
de mosquitos que vêm aparecendo em sua residência.
“Tem mosquito demais,
por isso bato veneno todos
os dias e tenho todo cuidado, estou sempre cuidando
das plantas, olhando as vasilhas se tem água acumulada”, afirmou Domingos.
A dona de casa Kedna
de Moraes viajou antes do
Natal, voltou nesta semana
e ainda está organizando
as coisas em casa. “Passei
quase um mês fora e até
me assustei com a altura
do mato, mas me disseram
que aqui choveu muito por
isso cresceu tanto, mas ontem mesmo já comecei a
capinar. Como tenho animal em casa e muitas plantas procura deixar tudo limpo, o que vocês estão vendo
aqui é momentâneo”, disse a dona de casa que foi
orientada a eliminar latas
com restos de tintas que estavam no seu quintal.
IMÓVEIS FECHADOS
De acordo com o supervisor da Unidade de
Vigilância e Controle de
Zoonoses (UVCZ) para a
região Central, Raphael
Pontes, a maior dificuldade na região são as
casas fechadas. “Muitos
moradores trabalham o
dia todo e durante o dia a
gente não encontra pessoas em casa, mas sempre retornamos porque
é muito importante que
a comunidade receba as
orientações para juntos
combater o Aedes que
transmite muitas doenças
como dengue, zika e chikungunya”, reforça Pontes.
Os imóveis para aluguel ou venda, também
passarão pela vistoria dos
agentes de combate às endemias, por meio de agendamento com imobiliárias
e também os ingresso forçado nos imóveis fechados/abandonados.
O mutirão segue nesta
sexta, 18, nos mesmos locais: quadras da região Orla
14, na Arse 12, Arso 101,
Arso 131, Arse 65, Arso 44,
Arso 32 e Arno 33, visitando
além de residências os estabelecimentos comerciais.
Na semana que vem novas
quadras serão vistoriadas.
sexta-feira
Caiado diz que não quer antecipar “juizos de valor” sobre João de Deus
Eleito para assumir o governo de Goiás a partir de 1º
janeiro de 2019, o senador
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
disse ser “difícil de acreditar” nas denúncias de que o
médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus,
teria abusado sexualmente
de frequentadoras da Casa
Dom Inácio de Loyola, em
Abadiânia (GO).
“É triste. É difícil acreditar em tudo isso”, disse
Caiado após participar de
uma reunião de seu partido, o DEM, com o presidente eleito, Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu no
Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB), em Brasília.
Afirmando não querer
antecipar “juízos de valor”,
Caiado disse que é necessário esperar que os órgãos de
investigação e da Justiça façam seus trabalhos. “Caberá aos órgãos competentes
levantar a procedência das
denúncias e, a partir daí,
fazer o julgamento”, disse o
futuro governador goiano.
Para Caiado, a série de
denúncias constrange. “É
uma pessoa que sempre
teve os melhores conceitos entre pessoas que
vêm do mundo inteiro.
É até difícil crer em tudo
aquilo que foi colocado.”
Segundo o Ministério
Público de Goiás (MPGO),
até no último dia 11, 206
mulheres tinham procurado atendimento alegando
serem vítimas do médium.
Os cinco promotores e as
duas psicólogas designadas para integrar a força-
-tarefa criada pelo MP estadual começaram a ouvir
os primeiros depoimento
de mulheres que afirmam
ter sofrido abusos sexuais.
Ontem, o médium
João de Deus esteve na
Casa Dom Inacio de Loyola por cerca de dez minutos. Antes de deixar o local
alegando estar passando
mal, ele declarou estar à
disposição da Justiça.
Goiânia sedia quarta edição de colônia inclusiva baseada em modelo norte-americano
Idealizada
pela mestre em Psicologia Maria Paula Chaim, a
quarta edição da colônia
de férias inclusiva, voltada para crianças com
atraso no neurodesenvolvimento, será realizada na próxima semana,
entre os dias 14 e 18 de
janeiro, em Goiânia. As
atividades estão baseadas no modelo de intervenção DIR/Floortime,
criado na década de
1980, com a finalidade
de formar os alicerces
essenciais para o desenvolvimento da criança,
a partir da validação dos
relacionamentos e dos
vínculos afetivos. O floortime atende a diversos
contextos de deficiência,
como autismo, síndrome
de down, entre outros.
A colônia de férias,
que terá como tema os
animais do safari, será
realizada no Hilton Garden Inn, sempre das 8 às
12 horas. Uma das novidades desta edição é que
cada participante terá
acompanhamento de
uma mediadora exclusiva. Além disso, na quarta-feira, 16, está prevista uma surpresa para as
crianças, a partir das 10
horas: a presença de um
cão da raça Golden. “Estudos em todo o mundo
cada vez mais evidenciam como os cachorros,
principalmente de algumas raças, beneficiam o
tratamento das pessoas
com autismo. Na Universidade de Missouri por
exemplo, pesquisadores
chegaram à conclusão
de que os pacientes que
convivem com cães desenvolvem mais as habilidades sociais”, explica
Maria Paula Chaim.
A idealizadora da colônia em Goiânia destaca ainda que as crianças
vão participar durante
toda a semana de atividades lúdicas em três salas de estimulação: uma
de cognição e habilidades sociais, liderada pela
também psicóloga Marcela Junqueira; outra de
música e linguagem, sob
a responsabilidade da
musicoterapeuta Kelly
Tobias; e uma terceira
na área de motricidade,
coordenada pelo educador físico Felipe Augusto.
“Outras duas novidades,
em 2019, são o recreio
sensorial, que tem o intuito de organizar sensorialmente as crianças
antes do início das atividades, e que será desenvolvido pela terapeuta
ocupacional Rejane Damaceno, e também uma
apresentação com o grupo de teatro Saltimbancos, na sexta-feira, dia 18”,
complementa Maria Paula.
Participam desta
quarta edição da colônia 36 crianças, com idade de 1 a 10 anos, 33% a
mais do que em 2018. Os
pequenos, além de Goiânia, são de Trindade, Itapaci, Goianira, Minaçu,
Caldas Novas, Hidrolina
e Inhumas. Trinta por
cento das vagas foram
preenchidas com cotas
sociais, ou seja, sem custo algum para a família.
PALESTRAS – Enquanto as crianças
aprendem e se divertem,
os pais poderão assistir a palestras sobre os
mais variados assuntos.
Na roda de discussão,
temas como “autismo e
autoestima”, “avaliação
e reabilitação neuropsicológica”, “aquisição
e desenvolvimento da
linguagem”, “educação
financeira”, entre outros.
O time de palestrantes é formado por Maria das Graças Brasil
(neurologista), Isabella
Santiago (pediatra); Fernanda Guedes Afiune
(neuropsicóloga); Lívia
Tomás (psicóloga); Daniela Brom (fonoaudióloga); Rejane Damaceno
(terapeuta ocupacional);
Gulliver Augusto (educador físico); Ana Clara
Barros (pedagoga) e Marcell Amorim (gestor econômico).
Para viabilizar um
projeto como esse, que
já ocorre há mais tempo
em cidades como Recife,
em Pernambuco, Maria
Paula executou um planejamento de mais de
seis meses, que incluiu
treinamento com as mediadoras e questionários
com os pais. Ela contou
com o apoio de patrocinadores e incentivadores, como as empresas
TGCore, FGR, Tecfield,
Italac, Piracanjuba, entre
outros.
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