terça-feira

RONALDO CAIADO Acredito e vou lutar pela união com o MDB, diz senador

O senador Ronaldo Caiado (Democratas) afirmou nesta segunda-feira (05/03) estar otimista em relação aos esforços para unir as oposições em um projeto único para Goiás e que confia na habilidade do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), para concluir o processo. Reforçando não existir uma imposição de nenhuma pré-candidatura colocada até agora, o parlamentar foi enfático ao declarar que enxerga a união como via necessária para a vitória da oposição no pleito deste ano. “A gente tem de ter paciência e trabalhar pela união. O momento é de construir isso, de pacificar o processo. O MDB e o Democratas já estiveram juntos nas duas últimas eleições e defendo que continuem. Sou otimista em relação a isso. Essas discussões agora são amplas e temos de escolher o candidato que tenha as condições de levar as propostas aos eleitores. O candidato precisa ter musculatura para lutar contra uma máquina de governo”, afirmou. Para o senador, não existe algo impositivo e o diálogo continua em aberto. “O prefeito Iris Rezende tem se colocado como um interlocutor importante. Nada nesta vida podemos colocar como sendo irreversível. Um parlamentar para ter seus projetos vitoriosos precisa ter maioria, isso foi algo que aprendi. Hoje temos 12 partidos conosco e eles são maioria nas Câmaras de todo o Estado. É uma força real”, citou. A hora agora é de focar no desejo de mudança da população, acredita. “Não temos que desperdiçar um momento ímpar de mudança que está na cabeça dos goianos. É algo inimaginável, impressionante. Tivemos no último sá- bado mil pessoas na Câ- mara de Goiânia que vieram espontaneamente de todos os quadrantes de Goiás. Não são pessoas pressionados por cargos comissionados que compareceram. Foi um movimento espontâneo”, destacou. Na interpretação do democrata, e eleição deste ano se assemelha muito mais a 1998 do que a quaisquer outras. “Esta eleição tem um parentesco enorme com 1998. Identifico isso. Naquele momento não erramos hora alguma, tivemos habilidade de fazer uma composição em 1996 que levou Nion Albernaz à Prefeitura dois anos antes. Essa eleição tem uma semelhança enorme”, rememorou. Para ele, a dificuldade de composição não está na oposição, mas no atual governo que se esgotou. “Temos de fazer uma análise do momento. O governo não tem mais a musculatura que tinha, o desgaste é real. Isso se expressa pela pouca popularidade do pré-candidato que lançou. A ponto de o governador estar preocupado com sua eleição ao Senado. Você vê que no governo cresce a tese de pulverização de candidaturas para tentar aumentar as chances de seus candidatos. A base acendeu a lâmpada amarela”, avaliou. Ronaldo Caiado acredita estar construindo chapas fortes de deputados - o que reforçaria uma possível candidatura ao governo - e citou nomes de peso como o Delegado Waldir - que as pesquisas indicam que poderá ultrapassar o quoeficiente eleitoral - , além do presidente da Faeg, José Mário Schreiner; o ex-prefeito de Bela Vista, Eurípedes do Carmo (PSC); o mé- dico Zacharias Calil; o ex-candidato a prefeito de Anápolis, Valeriano, entre outros. Questionado pelos jornalistas da Rádio Sagres, Ronaldo Caiado afirmou ainda não ter dificuldade em conversar com nomes da base como Vilmar Rocha, pessoa a quem nutre um grande respeito mesmo com as divergências políticas. O mesmo ocorre em relação à senadora Lúcia Vânia. “Não tenho dificuldade do diálogo com pessoas que estão em lados políticos diferentes do meu. Sabemos que Lúcia Vânia será candidata ao Senado na base do governo. Reconheço os méritos do trabalho dela. O Estado tem de ser feito por pessoas que têm compromisso com o desenvolvimento”, explicou. Ascom/ Ronaldo Caiado

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