A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18), uma operação para cumprir sete mandados de busca e apreensão contra um grupo criminoso responsável por desviar dinheiro público da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP). As fraudes teriam sido iniciadas em 2010 e seguiam até atualmente.
Segundo investigadores, ficou comprovado que um convênio firmado entre a FAP e o Instituto de Estudos e Projetos de Interesse Social (IEPIS), no valor de R$ 2,5 milhões, serviu de pano de fundo para que o dinheiro público fosse desviado em proveito de particulares, por meio da subcontratação ilegal de outras três empresas.
Levantamentos da Auditoria da Controladoria do Distrito Federal apontaram outras irregularidades e evidência de não realização do objeto do convênio. Um secretário de Estado, um subsecretário e o presidente da FAP/DF são investigados pela utilização do recurso público, destinado à fundação pública, em proveito próprio.
Para tanto, os envolvidos utilizaram-se de um convênio com empresa do terceiro setor – o IEPIS e as outras empresas para a conclusão do desvio.
“Em pouco mais de um mês, esse dinheiro sumiu das contas em que foi depositado”, destaca o chefe da DECO, Luiz Henrique Dourado.
“Em pouco mais de um mês, esse dinheiro sumiu das contas em que foi depositado”, destaca o chefe da DECO, Luiz Henrique Dourado.
Segundo o delegado, consta em uma das páginas do inquérito policial instaurado pela PCDF, uma fotografia do subsecretário de Estado abraçado com um
dos ganhadores da licitação do convênio, em frente ao Estádio Camp Nou, gastando o dinheiro público desviado.
dos ganhadores da licitação do convênio, em frente ao Estádio Camp Nou, gastando o dinheiro público desviado.
Encabeçada pela, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), a operação foi batizada de Campo Novo. Os mandados são cumpridos no DF, em Goiânia e Luziânia (GO). Conforme a polícia, a operação conta com a participação de 30 agentes, cinco delegados e cinco escrivães de polícia do DF e o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).
Os envolvidos irão responder pelos crimes de associação criminosa, peculato, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
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