A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, por meio da Secretaria Municipal
de Educação, Diretoria Pedagógica, CEMEI e as pedagogas que prestam
suporte pedagógico, a Equipe de Fonoaudiologia da Secretaria de Educação,
realizam um trabalho de visitas nas escolas com técnicos da Fonoaudiologia
Escolar com o objetivo de verificar as dificuldades dos alunos no processo de
aprendizagem nas escolas da rede municipal de ensino.
Devido ao grande número de casos de alunos com distúrbios articulatórios
encontrados nas escolas, a Fonoaudiologia Escolar, começou o trabalhocom
a capacitação e instrumentalização dos professores. Entre as habilidades
estão a saúde vocal dos professores, problemas que envolvam a construção
da leitura e da escrita e as dificuldades enfrentadas pelos alunos em relação
ao desenvolvimento da oralidade, principalmente a gagueira e o distúrbio
articulatório.
“Esse método utilizado pelos professores é de grande importância para os
alunos, pois auxilia no tratamento ou dependendo do caso, o problema pode
ser resolvido na própria escola, mas devemos sempre pensar que essa forma
de intervenção do professor não substitui o tratamento fonoaudiológico”, disse
o prefeito Hildo do Candango
Segundo o secretário de Educação Silvério Correa os trabalhos começaram
pela divulgação dos possíveis problemas de fala, com enfoque no distúrbio
articulatório, que é um problema em nível articulatório, ou seja, a criança troca
os sons da fala ao se comunicar.
“A melhor forma para corrigir os problemas, esta na correção do ponto de
articulação que está errado, com auxílio de estímulos visuais, auditivos e
sinestésicos (audição, visão e percepção tátil). “Ponto de articulação”, nada
mais é do que o lugar onde os articuladores da fala se tocam para produzir
os sons (fonemas)”, explica o Fonoaudiólogo Nilson de Melo Brandão,
responsável pelo desenvolvimento do programa.
Cada fonema é observado em termos de produção articulatória e anotado em
uma ficha, constando o que está alterado. Essas informações são repassadas
aos professores, eles aprendem o que está errado e o que pode ser feito para
que ocorra a produção correta.
Após o término da avaliação, os professores são orientados quanto às
possíveis intervenções pedagógicas e quais os materiais de apoio que podem
ser utilizados para auxiliar no processo de correção dessas dificuldades
articulatórias. De uma forma geral, os professores se dizem interessados e
motivados por esse método e estão colocando em prática na sua atividade
profissional.
O mais importante é o efeito multiplicador, os professores repassam esses
novos conhecimentos a outros professores, e diversas escolas estão
interessadas pelo método.
Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM
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