O ano de 2013 foi de comemorações para o setor imobiliário no País, e em Goiás não foi diferente. Houve alta no volume de contratações de financiamentos e aumento nos preços dos empreendimentos. Em Goiás, a Caixa Econômica Federal aplicou um valor recorde de R$ 6,56 bilhões, volume de recursos 25% maior que o empregado em 2012, que foram R$ 5,21 bilhões. Somente no ano passado, foram beneficiadas 380 mil pessoas que adquiriram 94 mil unidades habitacionais. Do montante utilizado no ano passado para o crédito imobiliário, R$ 3,39 bilhões foram oriundos de recursos do FGTS e R$ 1,93 bilhão de recursos da caderneta de poupança.
Em todo o País, o banco atingiu o volume de R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário em 2013. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quantidade de financiamentos também superou a média dos anos anteriores. O número de contratos foi superior a 1,9 milhão e nos últimos três anos foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para compra da casa própria concedidos somente pelo banco.
Para o vice-presidente de Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte, o recorde histórico no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon), Carlos Alberto Moura Júnior, diz que o fundamental para viabilizar os projetos é a parceria entre Estado e prefeituras para construírem a infraestrutura necessária para que os cidadãos possam ter a moradia que precisam. “É quase impossível comprar um lote e erguer uma casa com R$ 60 mil. Esse recurso disponibilizado não é o suficiente, por isso é necessária a contrapartida do Estado e prefeitura, para que todos possam ser atendidos”, completa.
Moura Júnior ressalta que é justamente a população que não tem renda suficiente para pegar um empréstimo maior que tem baixa renda, é quem precisa ser priorizado nos programas sociais. Diretor da CMO Construtora, Marcelo Moreira, diz que acredita muito no potencial dessa parcela da população que por muitos anos foi esquecida pelo governo e hoje é o principal cliente do programa Minha Casa Minha Vida. “Tem muito espaço para os compradores da faixa de imóveis até R$ 200 mil e esse mercado continua muito aquecido. São clientes que estão em busca do primeiro imóvel, ou a família cresceu e precisam de algo maior”, diz.
De olho nesse filão a construtora tem projetos para serem lançados semestralmente voltados para este público. Marcelo Moreira diz ainda que este mercado está sempre aquecido, o crédito apesar de burocrático é disponível, o juro é subsidiado, além do cenário econômico favorável com inadimplência baixa e desemprego baixo também.
Fonte: Ohoje.com
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