terça-feira

A maldição dos vices. Hildo e Jiribita vão quebrar essa maldição?

Jiribita e Hildo

O primeiro prefeito de Águas Lindas(1997-2000), Ordalino Garcia de Melo, e o seu vice, José Eduardo Andrade, pregavam união, porém não conseguiram se entender, apesar de terem sido do mesmo partido, o PMDB. De lá para cá ninguém mais se entende deixando como herança o desentendimento.
Por outro lado, a Câmara Municipal não fez o que deveria ter sido feito: fiscalizar. Em vez disso, os vereadores resolveram se apadrinhar no Poder Executivo. A boa vontade não foi suficiente para Melo manter o poder.
Veio então o segundo prefeito, Zito Siqueira (PSDB), ao lado do vice J. Pereira (PPS). Desentenderam-se logo no primeiro dia do mandato. Aí começou uma perseguição infernal, de um vice predestinado a tomar a todo custo a vaga do titular. Denúncias e CPIs convenceram o então governador Marconi Perillo a decretar intervenção no Município, colocando no lugar de Zito Siqueira o juiz aposentado César Gomes.
O vice não desiste, até que num jogo de bota-e-tira J. Pereira assumiu por cinco meses e, com a máquina na mão, vence as eleições de 2004, tendo como vice Erico de Souza Ferreira Tito (PP), e mais uma vez o amor de vice se transformou em ódio, já confirmando a maldição dos vices.
Só o capeta explica o fato de J. Pereira não ter conseguido emplacar o seu sucessor Donizete Santos (PTN), enquanto e Tito conquistava uma cadeira na Câmara Municipal.
A maldição se concretizou, quando um não era mais prefeito e o outro estava na Câmara. Lembre-se que o ódio era tanto que o titular desejava a morte do vice e vice-versa. O vice queria ver o titular preso, e vice-versa. Por ironia do destino, no mesmo dia em que o vereador Tito morria em acidente automobilístico, o ex-prefeito J. Pereira era preso por crime ambiental.
Um foi para a cadeia e o outro para o cemitério.
Mais recentemente, o prefeito Geraldo Messias (PP) e o vice Antônio Sabóia (PSDB) proclamavam em praça pública o fim da maldição dos vices. Entre trancos e barrancos, tapas e beijos, governaram em paz por mais de três anos. Porém, no fim, percebia-se o desgaste do relacionamento de ambos. No último ano de governo a ficha caiu diante do escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, do qual Messias confessou ter recebido presentes. 
Por essas e outras Messias perdeu a reeleição para a alegria de Antônio Sabóia, que fez campanha contra, confirmando a maldição dos vices.
Agora é a vez de Hildo do Candango (PTB), que traz como vice Luiz Alberto Jiribita (PMDB). O que podemos esperar? Vamos torcer para que Jiribita não caia n’água e acabe com essa tradição maldita, pois já se comenta na cidade que ele é pré-candidato a deputado estadual e que já está usando a máquina. Porém, ainda é cedo para tais comentários.
Quanto à Casa de Leis, ela deve desempenhar o seu papel, que é fiscalizar e não se apadrinhar no Executivo.
Águas Lindas precisa mudar para quebrar a maldição dos vices.
Colaboração: Osvaldo Maranhão 

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